Ao vivo a Estação Espacial Internacional inclui exibições internas, em alguns momentos quando a equipe é vista de plantão em contato com o controle da missão na Terra. O vídeo é acompanhado por áudio de conversas entre a tripulação e Controle da Missão. Este vídeo só está disponível quando a estação espacial está em contato com o solo. Durante a "perda de sinal" em determinados períodos, os espectadores podem ver um padrão de teste ou um mapa do mundo gráfico que descreve o local da estação em órbita acima da Terra. A estação orbita a Terra uma vez a cada 90 minutos, ele experimenta um amanhecer ou um pôr do sol a cada 45 minutos. Quando a estação está com câmera de vídeo externo desligada, pode aparecer preto, mas pode às vezes oferecem vistas espetaculares de raios ou luzes da cidade abaixo.
Estação Espacial Internacional (EEI, na sua sigla em português ou, em inglês, "International Space Station", com a sigla ISS) é um laboratório espacial completamente concluído, cuja montagem em órbita começou em 1998 e acabou oficialmente em 8 de Junho de 2011 na missão STS-1351 . A estação encontra-se em órbita baixa (entre 340 km e 353 km), que possibilita ser vista da Terra a olho nú, e viaja a uma velocidade média de 27.700 km/h, completando 15,77 órbitas por dia.
Na continuidade das operações da Mir russa, do Skylab dos Estados Unidos e do planejado Columbus europeu, a Estação Espacial Internacional representa a permanência humana no espaço e tem sido mantida com tripulações de número não inferior a dois elementos desde 2 de novembro de 2000. A cada rendição da tripulação, a estação comporta duas equipes (em andamento e a próxima), bem como um ou mais visitantes.
A ISS envolve diversos programas espaciais, sendo um projeto conjunto da Agência Espacial Canadiana (CSA/ASC) , Agência Espacial Europeia (ESA), Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (宇宙航空研究 ou JAXA) , Agência Espacial Federal Russa (ROSKOSMOS) e Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) dos Estados Unidos.
A estação espacial encontra-se em órbita em torno da Terra a uma altitude de aproximadamente 360 quilômetros, uma órbita tipicamente designada de órbita terrestre baixa (na verdade, a altitude varia ao longo do tempo em vários quilómetros devido ao arrastamento atmosférico e reposição). A estação perde, em média, 100 metros de altitude por dia e orbita a Terra num período de cerca de 92 minutos. Em 27 de junho de 2008 (às 01:01 UTC) completou 55.000 órbitas desde o lançamento do módulo Zarya, o primeiro a ser lançado para o espaço.
A estação era atendida principalmente pelo vaivém espacial (português europeu) ou ônibus espacial (português brasileiro) e pelas naves Soyuz e Progress. O último voo de um ônibus espacial – o Atlantis - foi marcado para 8 de julho de 2011. A estação ainda se encontra em construção, embora já seja utilizada continuamente para realização de experiências científicas (algumas cuja realização na superfície terrestre seriam de elevada dificuldade, mas de relativa facilidade em órbita). Atualmente a estação já está pronta para suportar tripulações de seis elementos. Até julho de 2006, todos os membros da tripulação permanente provinham dos programas espaciais russos ou norte-americanos. No entanto a partir dessa data, a EEI tem recebido tripulantes das Agências Espaciais Europeia, Canadiana e Japonesa. A Estação Espacial também já foi visitada por muitos astronautas de outros países e por turistas espaciais.
É comum associar à estação um estado de "gravidade zero", originando alguma confusão, porque tal que não ocorre no local. A gravidade aproximada do local, levando-se em conta um raio de 6.378,1 km terrestre, é de 8,3 m/s² a 8,4 m/s², pela igualdade da Lei da Gravitação Universal (LGU) e o peso, o que é considerável. O efeito "gravidade zero" ocorre porque a estação está "a cair eternamente" por causa da curva ocasionada pela "força centrípeta" a que está sujeita.
Participação brasileira
O Brasil assinou um acordo exclusivo e direto com a NASA para produzir hardware e, em troca, ter acesso aos equipamentos norte-americanos além de permissão para enviar um astronauta brasileiro à estação, o que aconteceu em 2006 quando o brasileiro Marcos César Pontes, o primeiro astronauta lusófono, esteve na estação, onde permaneceu por uma semana, transportado por um foguete russo.
Contudo, o Brasil está atualmente fora do projeto de construção da Estação Espacial Internacional, devido ao não cumprimento, da empresa subcontratada da Embraer, do contrato assinado, que foi incapaz de fornecer o Palete EXPRESS prometido. Após quase dez anos de participação, o país deixou de ser considerado na lista de fabricantes da base orbital. Segundo o especialista John Logsdon, diretor do Instituto de Políticas Espaciais da Universidade George Washington e membro do Comitê de Conselho da Nasa, "já é tarde demais para o Brasil fazer qualquer coisa, a não ser tornar um usuário da estação".