Fortaleza, Segunda-feira, 25 Agosto 2025

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Confira notícias sobre inovações tecnológicas e internet, além de dicas sobre segurança e como usar melhor seu celular
  1. SpaceX realiza hoje o 10º voo da Starship, maior nave espacial do mundo Missão deve acontecer por volta das 20h30 (horário de Brasília). Ela estava marcada para domingo (24), mas foi adiada para 'solucionar um problema com os sistemas terrestres'.

  2. Eles armazenam e processam as informações usadas todos os dias por bilhões de pessoas ao redor do planeta. Os data centers (centro de dados) abrigam os servidores responsáveis por processar todas as informações que estão no ambiente digital. Eles são de diversos tipos, mas um deles tem despertado especial interesse de empresas de tecnologia: os usados para inteligência artificial. Os data centers para IA mobilizam uma corrida por espaços físicos adequados. Esse tipo de instalação demanda muito mais potência — e, consequentemente, exige mais capacidade para resfriamento. É por isso que esse eles são vistos como um risco para o meio ambiente, por demandar alto consumo de água. Com sua alta capacidade de produção de energia renovável, o Brasil desperta o interesse de gigantes de tecnologia para a construção de data centers para IA. Enquanto isso, o governo diz preparar um plano para atrair investimentos para transformar o país em um polo mundial de centro de dados. Neste episódio, Victor Boyadjian conversa com o repórter do g1 Victor Hugo Silva, que explica quais são diferentes tipos de data centers e o impacto desses centros para o meio ambiente. Victor Hugo relata as promessas de inovação nos centros de processamentos de dados para inteligência artificial e as discussões que cercam o tema. E responde: faz diferença ter um data center perto de você? O que você precisa saber: Primeiros data centers de IA podem consumir mesma energia de 16 milhões de casas Brasil terá política nacional para data centers; entenda o que são 'CIDADES DE SERVIDORES': Entenda como serão os primeiros data centers de IA no Brasil NO ESPAÇO: Os planos para colocar data centers na Lua e em órbita da Terra Quanta água o ChatGPT 'bebe' para responder sua pergunta? Data centers se multiplicam O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação nesta semana: Victor Boyadjian. Data Center: faz diferença ter um por perto? O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 168 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 14,2 milhões de visualizações. Imagem ilustrativa mostra dcenter da Meta em Indiana, nos Estados Unidos Divulgação/Meta

  3. Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas Operar um data center exige uma estrutura complexa de energia para que todos os equipamentos funcionem e sejam refrigerados de forma adequada. Como podem ser usados por milhões de pessoas, esses espaços devem funcionar 24 horas por dia. Para garantir isso, as empresas adotam geradores e até suas próprias subestações de energia (veja abaixo como eles funcionam). ❓ Um data center ("centro de dados", em inglês) é um local que armazena e processa informações. Ele pode ser dividido em dois tipos: nuvem (cloud), para operar serviços na internet, e IA, para treinar modelos de linguagem complexos. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O treinamento dos modelos de IA mais conhecidos envolve um enorme volume de dados e só pode ser feito com chips de processamento modernos, que exigem mais energia e, por isso, esquentam mais. Com equipamentos mais quentes, a única forma de controlar a temperatura é adotar um sistema de resfriamento líquido, por água ou óleo – data centers de nuvem podem ser refrigerados a ar porque consomem menos energia. Data centers refrigerados a água preocupam por conta do alto consumo. Fazer até 50 perguntas para o ChatGPT pode consumir meio litro de água, segundo um estudo da Universidade da Califórnia, em Riverside. O Brasil tem cerca de 180 data centers em funcionamento. Nenhum deles é voltado para inteligência artificial, mas quatro projetos desse tipo já foram anunciados no país. Eles poderão ter consumo de energia equivalente ao de 16,4 milhões de casas – saiba mais sobre os projetos. Como funciona um data center por dentro Dhara Assis e Gui Sousa/g1

  4. Emily Portman diz que a versão criada por inteligência artificial de sua música é "assustadora" Getty Images via BBC No mês passado, a premiada cantora britânica Emily Portman recebeu uma mensagem de um fã elogiando seu novo álbum e dizendo: "A música folk inglesa está em boas mãos". Isso normalmente seria um elogio, mas a artista de Sheffield ficou intrigada. Então, ela seguiu um link postado pelo fã e foi levada ao que parecia ser seu mais recente lançamento. "Mas eu não reconheci, porque eu não tinha lançado um novo álbum", diz Portman. "Descobri um álbum meu novo em diversos lugares – no Spotify, no iTunes e em todas as plataformas online." "Chamava-se Orca, e era uma música evidentemente gerada por inteligência artificial, mas que, acredito eu, havia sido bem treinada usando minhas músicas reais." As 10 faixas tinham nomes como Sprig of Thyme e Silent Hearth – que eram "incrivelmente próximas" de títulos que ela poderia ter criado. Foi algo que Portman, vencedora do prêmio BBC Folk Award em 2013, achou "muito assustador". Quando ela clicou para ouvir, a voz – supostamente dela – estava um pouco estranha, mas cantava "em um estilo folk provavelmente o mais próximo possível do meu que a IA consegue produzir", diz ela. A instrumentação das músicas também era assustadoramente semelhante. O álbum Orca foi lançado sob o nome de Emily Portman em uma série de plataformas digitais, incluindo o YouTube BBC A música gerada por IA já é abundante na internet hoje. Mas ela é frequentemente lançada sob nomes fictícios ou imitando grandes estrelas — e sem que apareça em suas páginas oficiais de streaming. Agora existe uma tendência crescente de artistas consagrados (mas não super estrelas) virando alvos de conteúdo falso que aparece repentinamente em suas páginas no Spotify e outros serviços de streaming. Até mesmo músicos já falecidos tiveram "novos" materiais gerados por IA adicionados aos seus catálogos. Portman não sabe quem publicou o álbum usando seu nome ou o porquê disso. Ela foi falsamente creditada no disco como artista, compositora e detentora dos direitos autorais. O produtor listado nos créditos é Freddie Howells — mas ela afirma que esse nome não significa nada para ela e que não há nenhum vestígio online de um produtor ou músico com esse nome. Quanto à música em si, embora tenha sido bem feita o suficiente para convencer alguns fãs, a falta de algum elemento humano real na criação faz o álbum soar "vazio e perfeito demais", diz ela. "Eu nunca vou conseguir cantar sendo tão perfeitamente afinada. E não é esse o ponto. Eu nem quero. Eu sou humana." Alguns dias depois, outro álbum apareceu nas páginas de streaming de Portman. Desta vez, era possível perceber que houve bem menos esforço para imitá-la. Eram "20 faixas de baboseiras instrumentais", diz ela. "Só AI slop [termo em inglês para designar conteúdo de baixa qualidade criado por inteligência artificial]." Ela entrou com uma processo na Justiça por direitos autorais para que os álbuns sejam retirados do ar e disse que o episódio redobrou sua "crença na importância da criatividade real e em como ela comove as pessoas". "Espero que a música da IA ​​não tenha feito isso com as pessoas", continua ela. "Embora eu tenha recebido um e-mail de alguém perguntando: 'Cadê o Orca? Estou escutando o disco repetidamente'. Então houve pessoas que foram enganadas pelo disco." Josh Kaufman diz que a música produzida por IA imitando seu estilo soa como "uma demo com teclado Casio e letras em inglês macarrônico" Getty Images via BBC Quem postou os álbuns online receberá royalties por ele. Mas nenhuma música do Orca teve mais de 2 mil reproduções no Spotify — portanto, a receita com o disco não deve ultrapassar US$ 6 (R$ 32) por faixa. De acordo com a Luminate, empresa de análise da indústria musical, todos os dias é feito o upload de cerca de 99 mil músicas para serviços de streaming, geralmente por meio de dezenas de serviços de distribuição, que solicitam os dados do artista. Se essas informações estiverem incorretas e uma música for listada erroneamente sob o nome de um artista já existente, cabe aos artistas ou à gravadora reclamar para removê-la. Portman diz que algumas plataformas foram rápidas em remover o Orca de suas plataformas, mas o Spotify demorou três semanas para fazê-lo. E ela ainda não recuperou o controle de seu perfil de artista no Spotify. Em um comunicado, o Spotify disse: "Esses álbuns foram adicionados incorretamente ao perfil errado de uma artista diferente que tem o mesmo nome e foram removidos após serem sinalizados". Portman questiona isso. Embora haja outra cantora com o mesmo nome que o seu no Spotify, os álbuns falsos não soavam como ela e não foram adicionados ao seu perfil desde então. Ela diz que a experiência "angustiante" parece "o início de algo bastante distópico" — e também destaca a falta de proteção legal para os artistas. Ela suspeita que artistas independentes estejam sendo alvos dessas ações porque nomes mais famosos costumam ter mais proteção e poder para remover lançamentos fraudulentos rapidamente. Músicas geradas por IA e tocadas em lojas rende debates entre artistas e associações; entenda 'Assinatura da nossa alma' Assim como Portman, o músico, produtor e compositor nova-iorquino Josh Kaufman, que tocou no álbum Folklore de Taylor Swift, foi alertado por seus ouvintes sobre material falso com seu nome. "Eu comecei a receber mensagens de fãs e amigos sobre algumas músicas novas que eu teria acabado de lançar e sobre como elas eram uma grande mudança [de estilo]", diz ele. "Eu acho que a maioria das pessoas percebeu que se tratava de outra pessoa usando meu perfil de artista como forma de lançar uma música estranha, claramente gerada por computador." No caso de Kaufman, sua identidade foi usada para lançar uma faixa chamada Someone Who's Love Me, que soava como "uma demo com teclado Casio e letras em inglês macarrônico". "Foi constrangedor e, depois, meio confuso", diz. "Isso [música] é o que fazemos, certo? Isso é a assinatura da nossa alma, e que outra pessoa possa simplesmente ter acesso a isso..." Ele é um dos diversos artistas de folk-rock e Americana que tiveram faixas falsas postadas usando seus nomes nas últimas semanas — aparentemente todas da mesma fonte. Outros incluem o vocalista do Wilco, Jeff Tweedy, J Tillman (agora conhecido como Father John Misty), Sam Beam (também conhecido como Iron & Wine), Teddy Thompson e Jakob Dylan. Todos os lançamentos usaram o mesmo estilo de arte com IA e foram creditados a três gravadoras, duas com nomes aparentemente indonésios. Muitos listaram o mesmo nome de um compositor — Zyan Maliq Mahardika. Esse nome também foi creditado em outras músicas que imitam músicos cristãos e bandas de metalcore dos EUA. O Spotify disse que alertou a distribuidora sobre o problema e removeu essas faixas, pois elas "violavam nossa política contra a personificação de outra pessoa ou marca". A empresa acrescentou que "removeria qualquer distribuidor que permitisse repetidamente esse tipo de conteúdo em nossa plataforma". O mesmo estilo de design foi usado para lançar músicas falsas sob o nome de diversos artistas BBC Kaufman criou uma playlist com todas as faixas que conseguiu encontrar e deu a ela um nome depreciativo. "É mais divertido rir disso do que se sentir mal", diz ele. "Mas é desconcertante que isso possa acontecer." E é estranho para ele — como músico e produtor que geralmente passa despercebido do grande público — ser alvo disso. "Por que não procurar algum artista grande? Se você está tentando ganhar royalties de algum tipo", questiona. Ele não faz ideia de para quem esses royalties possam ter ido. "Para ser sincero, nem sei quem é o inimigo", diz ele. "É um computador? É uma pessoa sentada em algum lugar criando essa música só para atrapalhar alguém?" Uma coisa é certa: ele quer que empresas como o Spotify sejam mais proativas na prevenção de músicas fraudulentas em suas plataformas. Tatiana Cirisano, da empresa de análise de mídia e tecnologia Midia Research, afirma que a IA está "tornando mais fácil para os fraudadores" enganarem os ouvintes, que também são mais "passivos" nessa era dos algoritmos. Ela acredita que pessoas mal-intencionadas podem estar se passando por artistas da vida real na esperança de que suas faixas fraudulentas "acumulem streams suficientes" — centenas de milhares — para lhes render um belo dinheiro. "Eu acho que as falsificações de IA estão focadas em artistas menos conhecidos na esperança de que seus esquemas passem despercebidos, em vez de mirarem em uma super estrela que poderia imediatamente alertar o Spotify", diz ela. Mas os serviços de streaming e distribuidores estão "trabalhando duro" e melhorando seus sistemas de identificação, ela enfatiza, "ironicamente, também usando IA e aprendizado de máquina". "Acho que está claro para todos que cada parte interessada deve fazer a sua parte", diz ela. "Mas é complicado." Música nova de artista morto Quando uma nova música apareceu no mês passado na página de artista verificado do cantor country americano Blaze Foley, foi uma grande surpresa para Craig McDonald, dono da gravadora de Foley – principalmente porque Foley morreu em 1989. A "baboseira de inteligência artificial", como McDonald descreve, evidentemente não fazia parte do estilo "cantor e compositor texano de coração" de Foley. "Blaze tinha talento para compor, mas, junto com esse talento, uma autenticidade completa", diz ele. "Como costumam dizer, [ele tinha] três acordes e a verdade. E claramente não era isso." McDonald, que administra a Lost Art Records, está preocupado que imitações de IA possam prejudicar a credibilidade de artistas como Foley, especialmente para pessoas que não conhecem seu som. Ethan Hawke (à esquerda) e Ben Dickey cantaram após a exibição de um filme biográfico sobre Blaze Foley no Texas em 2018 Getty Images via BBC O que Foley teria achado de tudo isso? "Blaze talvez tivesse gostado, porque na foto que acompanhava a música, ele parecia bem mais magro, com uns 15 kg a menos, e ainda ganhou um corte de cabelo moderno", ri McDonald. "Mas ele também diria: 'Quero aqueles 10% de cada centavo que o Spotify está arrecadando. Mandem para mim'." Considerando que a era do streaming já causou grandes perdas na renda de muitos artistas, Emily Portman diz que esse caso parece um "golpe muito baixo". Além de ter que lidar com um impostor de inteligência artificial, ela agora está gravando seu primeiro álbum solo (de verdade) em 10 anos — o que, ao contrário da IA, exige tempo, dinheiro e profunda criatividade pessoal. Ela diz que o disco custará pelo menos R$ 70 mil no total, para pagar as pessoas de verdade que tocam, produzem, lançam e promovem o disco. Mas o resultado, ela se entusiasma, será algo genuíno e humano. "Estou realmente ansiosa para trazer música de verdade ao mundo!" LEIA TAMBÉM: Por que música viral feita por inteligência artificial com vozes de Drake e The Weeknd preocupa artistas Paul McCartney: 'Não deixem a inteligência artificial roubar os artistas' Inteligência artificial: o curioso fenômeno das bandas virtuais de K-pop Trilha do consumo: Lojas investem em músicas geradas por Inteligência Artificial G1 em 1 Minuto: Quais as profissões mais impactadas pela inteligência artificial?

  5. O computador quântico é um quadradinho cuja a potencialidade é gigantesca Adobe Stock 🌀Imagine um computador capaz de resolver em segundos cálculos de alta complexidade. Uma máquina com um potencial gigantesco de descriptografar emaranhados de códigos na velocidade do pensamento. Esse computador já existe e promete revolucionar o mundo tal qual o conhecemos. 🧬 Os computadores quânticos, que utilizam as leis da física quântica para ampliar o seu poder de processamento, já estão sendo aperfeiçoados em países como Estados Unidos, China, Alemanha. Mas o Brasil não está de fora dessa corrida. A computação quântica aplicada em áreas específicas pode gerar ganhos e avanços extraordinários. Por isso, muitos estados brasileiros já estão investindo em pesquisa e capacitação de pessoas para trabalhar com a tecnologia. É o caso de Alagoas, que já investe em pesquisa nessa área. 👨🏻‍🔬Mas como esses computadores operam e o que faz deles máquinas tão excepcionais? Para responder a essas e outras perguntas, o g1 entrevistou o pesquisador do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer e membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônico (IEEE), Gabriel Gomes de Oliveira, que falou sobre vantagens e desafios da computação quântica. O g1 conversou também com o pesquisador e engenheiro de machine learning do Centro de Inovação Edge da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Davi Barros. Ele deu uma panorama de como a tecnologia pode ser usada em diferentes setores de Alagoas. "Alagoas tem apresentado muito interesse em avançar no caminho das energias limpas pela via da energia solar. Creio que esse é um ponto em que a computação quântica tem a contribuir, tanto com o desenvolvimento de novos materiais quanto na resolução do problema da otimização da infraestrutura de geração e transporte dessa energia gerada. E ressaltando que os frutos dessa nova tecnologia podem ser colhidos mesmo antes que Alagoas possa ter seu próprio computador quântico. Computador quântico precisa ficar em temperatura que atingem o zero absoluto Getty Images A potencialidade dos computadores quânticos é indiscutível, a começar por seu processador, que é do tamanho de uma pastilha e que tem a capacidade de realizar cálculos complexos de forma exponencial. Contudo, o armazenamento e o processamento de informações dependem de um super resfriamento, o que está longe de ser barato. Esses computadores funcionam em temperaturas próximas do zero absoluto, a mais baixa possível no universo. "Átomos, íons e moléculas são extremamente pequenos e a técnica para a manipulação envolve ciência de ponta. Em outras palavras, as limitações envolvendo o substrato físico da computação quântica são enormes, exigindo ainda muita pesquisa nessa área", observou o engenheiro da Edge, Davi Barros. Mas para entender como opera uma máquina quântica é preciso entender o funcionamento dos computadores clássicos. 💠O computador clássico utiliza bits, que são unidades de informação que atuam em estado binário, podendo ser 0 ou 1. Esses computadores realizam cálculos de forma sequencial, ou seja, um passo de cada vez. Cálculos mais complexos podem levar bilhões de anos para serem resolvidos com um computador convencional. 💠O computador quântico utiliza qubits, que atuam em superposição de estados (podendo ser 0 e 1 simultaneamente), o que possibilita a realização de cálculos em paralelo e simulações complexas na velocidade do pensamento. Tudo isso utilizando princípios da física quântica. 📈Na prática, essa super capacidade possibilita uma alta capacidade de resolução, a simulação de sistemas quânticos de forma precisa e a criação de padrões complexos a partir da análise de conjuntos de dados. Esses computadores têm a capacidade de revolucionar diversas áreas da ciência, como aponta o pesquisador do CTI Renato Archer. "Atualmente a computação quântica é utilizada para inúmeros fins de pesquisa, possibilitando a criação de medicamento mais avançados, qualificando o processo de cura de pacientes e até mesmo na área da segurança cibernética. A perspectiva é que a computação quântica se torne cada vez mais eficiente e utilizada", disse Gabriel Gomes de Oliveira. Computação quântica e avanço de setores Computação quântica pode ser usada para o desenvolvimento de energias limpas, aponta pesquisador Divulgação OCB Alguns setores podem ser beneficiados com o emprego da computação quântica, como é o caso da indústria. No ano passado, o setor representou cerca de 14% do PIB total de Alagoas, sendo um importante motor de desenvolvimento econômico do estado. Davi Barros destaca que a computação quântica pode ser aplicada em diferentes setores do estado. "Acredito que a computação quântica possui aplicações muito promissoras nas áreas de química, ciência de materiais, logística, indústria pesada, segurança digital, finanças, etc. O desenvolvimento do pessoal capacitado a lidar com software pode ser feito desde já, uma vez que o acesso a computadores quânticos na nuvem já é uma realidade", disse. Mas quais são os desafios para tornar a computação quântica comercialmente viável? Gabriel Gomes de Oliveira responde. "Tem o custo, a escalabilidade e até mesmo estrutura de resfriamento, haja visto que muitos tipos de supercondutores exigem condições extremas, como temperaturas variando de 0 até -273,15 °C. Ainda falta mão de obra especializada, sem falar nos desafios de hardware, como por exemplo, a correção de erros quânticos, o desafio de software e algoritmos", exemplificou. 🔹Como tornar seguro? um dos computadores quânticos do laboratório do Google em Santa Bárbara Google via BBC Com uma sobreposição quântica, esses computadores são capazes de descriptografar em segundos códigos complexos e documentos secretos, o que coloca em risco a proteção de dados. Para o Gabriel Gomes de Oliveira esse problema será resolvido com o próprio uso da tecnologia quântica. "A economia digital não permanecerá 'desprotegida' por muito tempo. Apesar da habilidade dos computadores quânticos de comprometer a criptografia atual representar uma ameaça concreta e próxima, a comunidade global de segurança já está empenhada no desenvolvimento e na implementação de soluções de criptografia pós-quântica. A segurança e a proteção de dados continuarão a se desenvolver, ajustando-se a essa nova era tecnológica para preservar a privacidade e a integridade de nossa vida digital", afirmou. 🌏Ao redor do mundo Os primeiro protótipos de computadores quânticos surgiram na década de 1980, o que foi se aprimorando com o tempo e com o trabalho colaborativo de vários pesquisadores. LEIA TAMBÉM O chip quântico do Google que resolve em 5 minutos problema que levaria 10 septilhões de anos Processador Eagle: como funciona o computador quântico mais avançado da IBM Computadores quânticos: entenda por que eles são a próxima revolução da tecnologia Hoje, gigantes como a Microsoft, Google, IBM e Amazon, estão entre os principais líderes em pesquisa e desenvolvimento da computação quântica. A China também se destaca nessa corrida ao produzir computadores quânticos em ritmo frenético. Com tantas pesquisas e investimentos bilionários não vai demorar muito para que a humanidade desfrute dos benefícios gerados pela revolução tecnológica quântica. "A perspectiva é que a computação quântica se torne cada vez mais eficiente e utilizada e que atinja a sua maturidade, segundo algumas pesquisa e pesquisadores, em 2030", apontou Gomes de Oliveira Computador quântico: como funciona a tecnologia que promete revolucionar a vida na Terra Veja os vídeos mais recentes do g1 AL Leia mais notícias da região no g1 AL

  6. A polêmica da adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais mobilizou o Congresso sobre o tema e reacendeu o debate sobre uma eventual regulamentação mais ampla do ambiente digital. No entanto, esse passo ainda parece distante, apesar de projetos já terem sido apresentados aos parlamentares. A adultização teve maior repercussão depois que o youtuber Felca publicou um vídeo denunciando o fenômeno e, em seguida, o influenciador Hytalo foi preso sob acusação de exploração de menores. Isso levou a Câmara dos Deputados a aprovar, na última quarta-feira (20), um projeto que combate a adultização de crianças nas redes sociais. O texto, que já havia sido analisado pelo Senado em 2022, precisará voltar para a Casa antes de seguir à sanção presidencial. Senado deve votar PL da Adultização nesta semana; entenda A votação foi praticamente consensual. Deputados de diferentes partidos destacaram a necessidade de proteger crianças e adolescentes em ambientes digitais. O projeto prevê mecanismos de verificação de idade, exigência de supervisão parental e multas que podem chegar a R$ 50 milhões em caso de descumprimento pelas plataformas. Câmara aprova projeto contra adultização nas redes sociais Debate sobre regulação mais ampla O avanço do projeto abriu espaço para que o debate transbordasse para a discussão mais ampla da regulação das redes sociais. Nesse campo, porém, o ambiente no Congresso é de impasse. "A regulamentação das redes sociais é um tema inescapável para o Congresso, a abordagem faz parte da agenda, só que está engavetada. É um tema que divide opiniões, são visões distintas, e agora, com o tema da adultização das crianças, isso ganha notoriedade”, afirma o cientista político Augusto Prando. “É necessário um consenso mínimo, para se votar, mas pelo visto já existem alguns obstáculos desde então. Não querem fazer a discussão da adultização com regulamentação, porque entende que isso se tornaria uma censura”, conclui. Parlamentares da direita rejeitam qualquer tentativa de impor regras gerais mais restritivas, afirmando que isso pode se transformar em censura. “O que está em jogo é muito mais do que um projeto: é a preservação das liberdades fundamentais e a proteção da economia nacional”, afirmou a bancada do PL em nota. Já integrantes da esquerda sustentam que a liberdade de expressão não pode se sobrepor a outros direitos e que, por serem ambientes controlados por empresas privadas, as redes precisam ser reguladas. “A regulamentação das redes sociais é inescapável, mas está engavetada porque divide opiniões. A adultização deu notoriedade ao tema, mas ainda há resistência para avançar”, avalia o cientista político Augusto Prando. Para a advogada Samara Ohanne, “sem mobilização social, o Congresso dificilmente aprovaria o texto da adultização”. Ela defende que a proteção de crianças e adolescentes abre caminho para um debate mais amplo sobre responsabilidade das plataformas. Lei 'Felca': Câmara aprova projeto que combate pedofilia e 'adultização' de crianças em São Vicente, SP Vanessa Rodrigues/AT e Reprodução/Youtube/Felcaseita Projetos travados O principal projeto de regulação das redes em tramitação é o PL das Fake News, aprovado no Senado mas parado há mais de dois anos na Câmara. O texto prevê responsabilização de plataformas por conteúdos pagos, transparência em regras de moderação, retirada imediata de conteúdos que violem direitos de crianças e adolescentes, além de remuneração por conteúdos jornalísticos. No ano passado, o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a articular uma votação, mas adiou ao avaliar que não havia votos suficientes. “Inequivocamente, existe uma pressão muito grande das Big Techs [grandes empresas de tecnologia]. É um momento delicado, em que o setor privado exerce grande influência na tomada de decisões”, disse o professor da USP Rubens Breçak. Ações no Judiciário Diante do impasse no Legislativo, o Supremo Tribunal Federal tem puxado mudanças. Em junho, a Corte atualizou o Marco Civil da Internet e decidiu que as plataformas podem ser responsabilizadas por não removerem conteúdos criminosos após notificação extrajudicial — sem necessidade de ordem judicial imediata. Segundo especialistas, a decisão pressiona o Congresso a se movimentar e aproxima o Brasil de modelos adotados na Europa, onde a regulação é mais rígida. Próximos passos Enquanto isso, a pauta contra a adultização continua a avançar no Legislativo. O projeto aprovado na Câmara terá de ser reavaliado pelo Senado e, se confirmado, seguirá para sanção presidencial. Em paralelo, especialistas defendem que o tema deve servir de impulso para retomar a discussão mais ampla sobre regulação das redes. “A sociedade muda mais rápido que as normas. O desafio é atualizar a legislação sem comprometer a liberdade de expressão, mas garantindo a proteção de direitos”, resume Prando.
  7. Na última quarta-feira (20), a Câmara aprovou o projeto de lei que combate a "adultização" de crianças em redes sociais. O tema ganhou destaque após um vídeo do youtuber Felca denunciar a exploração digital de crianças e adolescentes. Publicar e expor a imagem de crianças e adolescentes em redes sociais representa um perigo que precisa ser conhecido e medido, como explicou a psicóloga Nay Macedo em entrevista ao podcast O Assunto da segunda-feira (18). "Grande parte dos adultos, familiares, escolas ou amigos vão compartilhar essas imagens com boas intenções", diz Nay, que é especialista em proteção infanto-juvenil na era digital. Mas ela faz um alerta importante: "O problema é que o algoritmo não diferencia o que é afeto do que é exploração. Ele só vê o engajamento. Então ele distribui mais para quem interage mais, inclusive para predadores e violadores." Ouça, no player acima, a partir de 32:23. Nay Macedo explica que há "muitas evidências demonstrando que o que engaja mais [nas redes sociais] tem a ver com crianças e adolescentes". Com isso, imagens de menores podem aparecer para mais usuários, viralizar e, com isso, chegar a potenciais abusadores. Conteúdo autogerado Na conversa com Victor Boyadjian no podcast, a especialista explicou também que boa parte das imagens usadas para abastecer grupos de exploração sexual infantil, além de roubos de dados e fraudes, são "conteúdo autogerado". Mas o que isso significa? São imagens e informações publicadas pelos próprios usuários - incluindo familiares e responsáveis por menores. Publicadas em perfis abertos, as imagens podem ser acessadas por qualquer pessoa, e chegam às mãos de criminosos. Diante desse cenário, a conscientização é fundamental, segundo Nay. Ela reforça que, embora muitas vezes o conteúdo seja postado com boas intenções, é preciso entender os riscos e tentar minimizá-los. Nay Macedo lista algumas recomendações: Ao decidir postar uma foto, ter a consciência de que a exposição online não é 100% segura, mesmo em perfis fechados; Manter perfis fechados, aceitando apenas contatos conhecidos (Nay relembra que, apesar disso, muitos agressores são conhecidos e próximos das vítimas); Evitar postar fotos de crianças com uniformes escolares, informações de localização ou da rotina, que permitam "rastrear" os menores; Não compartilhar imagens em trajes que possam deixar a criança vulnerável; Explicar à criança, à medida que ela cresce, o direito dela de opinar sobre a própria imagem e respeitar a vontade do menor de idade, caso ele não queira ser exposto; Utilizar alternativas mais seguras para o compartilhamento, como álbuns digitais fechados, mensagens diretas ou chamadas de vídeo. Ouça a íntegra do episódio aqui. O que você precisa saber: REDES SOCIAIS: Vídeo viral levanta debate sobre exploração de crianças e adolescentes Denúncias de exploração sexual na internet mais do que dobram em seis dias INFLUENCIADOR: Por que Hytalo Santos foi preso? Veja os argumentos do juiz do caso Defesa de Hytalo diz que decisão é 'ilegal' e que vai pedir habeas corpus ENTENDA: O que é 'adultização' e por que ela traz danos à infância? Como proteger a imagem de crianças na internet O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 168 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 14,2 milhões de visualizações.

  8. Facebook Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images O Facebook removeu um grupo italiano em que homens compartilhavam imagens íntimas de mulheres, muitas vezes sem o consentimento delas, com milhares de pessoas online. O grupo 'Mia Moglie' — que em inglês significa 'minha esposa' — tinha cerca de 32 mil membros antes de ser fechado nesta semana. A descoberta gerou indignação entre italianos, que estão preocupados com o crescimento de outros grupos semelhantes em sua ausência. A Meta, dona do Facebook, afirmou ter encerrado a página "por violar nossas políticas de Exploração Sexual de Adultos". Capturas de tela feitas antes da remoção do grupo no Facebook pareciam mostrar fotos de mulheres em diferentes estados de nudez, às vezes dormindo ou em momentos íntimos. Sob as publicações, havia inúmeros comentários sexualmente explícitos de homens. Alguns diziam que queriam "estuprar" a mulher, enquanto outros elogiavam o caráter secreto de algumas das fotografias. A página foi denunciada pela escritora Carolina Capria, que publicou online dizendo ter se sentido "enjoada" e "assustada" com o que viu. "Essa ligação entre violência e sexualidade está tão enraizada em nossa cultura que, em um grupo público, homens escrevem sem esconder seus nomes e rostos", afirmou. Fiorella Zabatta, do partido European Greens, disse nas redes sociais que aquilo "não era apenas diversão inofensiva", mas sim um "estupro virtual". "Essas plataformas precisam ser combatidas, essa ideia tóxica de masculinidade deve ser combatida, e todos nós precisamos agir: a sociedade civil e a política também." Teve um nude vazado? Prática é crime; saiba como juntar provas, denunciar e pedir remoção O revenge porn, compartilhamento de imagens ou vídeos sexualmente explícitos que deveriam permanecer privados, foi criminalizado na Itália em 2019. Segundo a imprensa italiana, mais de mil pessoas já denunciaram o grupo à unidade policial que investiga crimes cibernéticos. Em nota, a Meta acrescentou: "não permitimos conteúdos que ameacem ou promovam violência sexual, agressão sexual ou exploração sexual em nossas plataformas". A descoberta da página italiana no Facebook levou alguns a traçarem paralelos com o caso Pelicot, na França. No ano passado, Dominique Pelicot foi condenado a 20 anos de prisão por drogar, abusar e convidar estranhos a estuprar sua então esposa, Gisèle Pelicot. Apesar de virtual, Capria disse que o episódio mostrava que o caso Pelicot não foi uma anomalia, já que, em ambos, havia "um homem que acredita poder controlar sua esposa, e para quem a sexualidade está intrinsecamente ligada à opressão". O que é deepfake e como ele é usado para distorcer realidade ‘Violentada a cada clique’, vítimas contam consequências da pornografia de revanche Teve um nude vazado? Prática é crime; saiba como denunciar

  9. Buenos Aires Andres Idda Bianchi/Pexels O fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul foi aprovado pelo Senado na última quarta-feira (20). Ele entrará em vigor 90 dias após sua publicação no Diário Oficial da União. O "roaming" internacional é uma cobrança específica que acontece quando uma pessoa utiliza serviços móveis, como dados ou telefonia, fora da área de cobertura da operadora. Agora, as empresas deverão cobrar do usuário em visita a um país do bloco os mesmos preços dos serviços móveis pagos no país de origem. Atualmente, fazem parte do Mercosul, além do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. A medida que põe fim à cobrança (PDL 159/2022) é fruto de um acordo feito em 2019, durante a Cúpula do bloco econômico, em Santa Fé, na Argentina. Ela precisava ser aprovada pelo Congresso e a Câmara deu aval em dezembro do ano passado. Leia também: Desde 2023, Brasil e Chile não têm mais cobrança de 'roaming' Mais sobre tecnologia: Agente do ChatGPT reserva restaurante, faz compra, mas erra ao insistir demais Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas

  10. O CEO da Intel, Lip-Bu Tan e Donald Trump Reuters O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a Intel concordou em dar ao governo dos EUA uma participação de 10% em seus negócios. Em troca, a fabricante de chips deve ganhar subsídios governamentais prometidos durante o governo do presidente Joe Biden. Mas ainda não houve confirmação. A empresa passa por uma crise especialmente por ter entrado tarde na corrida das IAs. Falando com repórteres na sexta-feira (22), Trump disse que o acordo surgiu de uma reunião na semana passada com o CEO da Intel, Lip Bu Tan. O encontro aconteceu dias depois de o presidente ter pedido a renúncia de Tan devido aos seus laços anteriores com a China. "Eu disse que acho que seria bom ter os Estados Unidos como seu parceiro", disse Trump. "Ele concordou, e eles concordaram em fazer isso." 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O anúncio oficial deve ser feito ainda nesta sexta-feira (22), de acordo com um funcionário da Casa Branca que não estava autorizado a falar publicamente antes do anúncio e falou sob condição de anonimato. Se o acordo for concluído, o governo dos EUA se tornará um dos maiores acionistas da Intel e apagará as linhas tradicionais que separam o setor público do setor privado em um país que continua sendo a maior economia do mundo. Como a Intel desprezou a OpenAI e ficou para trás na era da inteligência artificial Intel AP Photo/Richard Drew Veja mais: Principal executivo da Intel deixa cargo por causa de relacionamento com funcionária

  11. O que significa o ícone de óculos nos Stories do Instagram? Um ícone de óculos ao lado do círculo de stories do Instagram tem gerado dúvidas entre usuários da rede social (veja ao final da reportagem). O símbolo não é um recurso novo: ele apenas indica que o conteúdo foi publicado a partir dos óculos inteligentes da Meta, conhecidos como Ray-Ban Meta. Isso significa que somente quem tem o dispositivo da Meta pode postar stories que exibem o ícone para seus seguidores. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban e lançados em 2021, eles ainda não são vendidos oficialmente no Brasil, mas podem ser encontrados em países como os EUA e na Europa. Em comunicado, a empresa afirma que eles também são encontrados no Canadá e na Austrália. Nos Estados Unidos, eles custam a partir de US$ 299 (cerca de R$ 1.630, na cotação atual). Óculos RayBan em parceria com a Meta poderão fazer transmissões ao vivo no Instagram e no Facebook Carlos Barria/Reuters Além de postar fotos e vídeos no Instagram e no Facebook, a Meta explica que os óculos permitem fazer videochamadas e transmissões ao vivo. O dispositivo traz uma câmera de 12 megapixels, cinco microfones e alto-falantes integrados. Com eles, o usuário também pode acionar por voz a Meta AI, assistente virtual de inteligência artificial da empresa. Comentário sobre ícone de óculos no Instagram. Reprodução/Threads Comentário sobre ícone de óculos no Instagram. Reprodução/Threads Comentário sobre ícone de óculos no Instagram. Reprodução/X Comentário sobre ícone de óculos no Instagram. Reprodução/Threads Comentário sobre ícone de óculos no Instagram. Reprodução/Threads LEIA TAMBÉM: Quase 7 em cada 10 denúncias de crimes digitais no Brasil são de exploração sexual infantil O que está em jogo nas regras sobre redes sociais que o Congresso deverá analisar Morte de influenciador em live: o que é a Kick, rede social que abrigou transmissão Conheça os Ray-Ban Stories, 'óculos inteligentes' desenvolvidos pelo Facebook Influenciador morre durante transmissão ao vivo na França e acende alerta Agente do ChatGPT reserva restaurante, faz compra, mas erra ao insistir demais

  12. Smartphone desmontado. O processador está na maior peça, que é a placa principal do celular. Dan Cristian Pădureț/Pexels O processador faz parte de quase todos os aspectos do desempenho do celular. É o "cérebro" do dispositivo. O chip precisa garantir rapidez no uso do aparelho, desde a abertura de aplicativos em milissegundos, o gerenciamento do consumo de bateria e lidar com tarefas simultâneas sem travar. Para fazer tudo isso, o chip usado nos celulares é diferente daquele usado nos computadores convencionais. Nos PCs, cada parte é individual – como a placa-mãe, o processador, a placa de vídeo, por exemplo. ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Empresas como Apple, MediaTek, Qualcomm e Samsung desenvolvem esses produtos baseados no que se chama de SoC, ou System on a Chip – sistema em um chip só. O SoC junta os pedacinhos essenciais para o funcionamento do celular em uma peça só: CPU (o processador) GPU (a placa de vídeo) NPU (unidade de processamento neural, usada para funções de inteligência artificial) ISP (processador de sinal de imagem, usado na fotografia) Módulos de conectividade (modem 5G, wi-fi, bluetooth) O Guia de Compras preparou uma lista de perguntas e respostas sobre o tema. Veja a seguir: Como se mede o desempenho do processador? Um celular dobrável tem chip diferente? Por que os celulares mais caros têm processadores melhores? O que o controle da temperatura tem a ver com o chip? Carga rápida da bateria tem relação com o processador? Uso de inteligência artificial causa impacto no uso do celular? Como saber qual é o melhor processador para o meu celular? Como se mede o desempenho do processador? Dá para pensar que a construção de um processador é similar à de um motor de carro, explica Samir Vani, diretor da MediaTek no Brasil. O chip do celular precisa equilibrar as funcionalidades principais para garantir que nada trave, por exemplo. O desempenho é determinado pela arquitetura e geração dos processadores (quanto mais nova, maior a capacidade de processamento), pela velocidade do clock (a frequência que eles executam suas funções básicas) e pelo número de núcleos da CPU (o padrão hoje são de 8 a 10, distribuindo a carga de processamento). Abrir um game exige do processador o esforço de “inicializar o aplicativo”, mas o SoC consegue liberar o processamento de vídeo (os gráficos do jogo) para a GPU, em um “jogo do equilíbrio” com a CPU e, dependendo do aparelho, a NPU. A ideia aqui é que o SoC consiga balancear todos os recursos ao mesmo tempo – como rodar o game em maior resolução, sem travar, com gráficos fluidos e ainda gastar o mínimo de energia possível. "Hoje, os processadores têm os mesmos recursos de placas de vídeo mais avançadas, com o Ray Tracing, que "simula o comportamento da luz real" para oferecer gráficos mais realistas, explica Helio Oyama, diretor de negócios da Qualcomm. Vale ressaltar que cada fabricante pode criar o SoC (e seus ajustes internos) seguindo especificações do smartphone. Mas todos os chips de celular, independentemente de quem o produziu, seguem as instruções de produtos criados pela ARM, uma companhia inglesa dona da "receita" dos chips de celular. Um celular dobrável tem chip diferente? Galaxy Z Fold7 aberto: apenas 4,2 mm de espessura Samsung/Divulgação Na prática, é quase o mesmo chip, com algumas pequenas mudanças. Ele precisa ser poderoso para atender a demandas específicas, segundo Oyama, como suporte a múltiplas telas, maior eficiência para equilibrar o consumo de energia e melhorar a gestão térmica. Nesse momento, entra a otimização de fabricante de chip em parceria com a marca do celular. "São feitos ajustes na GPU para lidar de forma mais eficiente com as telas externas e internas", completa o executivo da Qualcomm. Por que os celulares mais caros têm processadores melhores? Os processadores usados nos smartphones topo de linha são os que têm chips mais avançados fabricados em processos nanométricos. Um nanômetro é uma medida de tamanho referente à bilionésima parte de um metro. "Os nanômetros referem-se à litografia, ou seja, a distância entre os transistores em um chip. Quanto menor esse espaçamento, maior o número de transistores que podem ser colocados nele”, comenta Oyama. Na prática, mais transistores representam maior velocidade de processamento e melhor desempenho sem precisar aumentar o tamanho físico do SoC. Os chips mais novos, como o Apple A18 Pro (iPhone 16e), Qualcomm Snapdragon 8 Elite (Samsung Galaxy Z Fold7), Samsung Exynos 2400e (Galaxy S24 FE) e MediaTek Dimensity 9400+ (aparelhos da Oppo e Jovi lançados na Ásia), são fabricados com processos de 3 nanômetros, o mais avançado até o momento. Aparelhos intermediários usam chips de 4 a 6 nanômetros, por exemplo. Pouco mais de dez anos atrás, os processos eram de 28 nanômetros, como o Apple A7 do iPhone 5C. O que o controle da temperatura tem a ver com o processador? Se a temperatura do processador aumenta muito, o celular esquenta na mão do consumidor. “Isso faz com que o desempenho caia e o consumo de energia aumente”, diz Vani, da MediaTek. Mais calor significa aumento no consumo e menor duração da bateria. Os SoCs utilizam algoritmos para “reger a orquestra de componentes” para tornar tudo mais eficiente, segundo o executivo. Celular carrega mais rápido se tiver processador melhor? Além do controle energético presente nos processadores de celulares, que ajuda a bateria a durar mais, o SoC também lida com o tempo de carregamento. Nesse caso, não precisa ser o celular mais novo, com o chip mais recente. Modelos intermediários mais novos (como a geração chinesa recém-chegada ao Brasil) suportam carregadores de 45W, 60W e até 100W, que permite "encher" a bateria bem rápido. Para comparação, o carregador padrão do iPhone vendido pela Apple é de 20W. O chip ajusta o controle de corrente e voltagem enviado para a bateria. Se o celular tiver o recurso de carga rápida, o tempo do telefone ligado na tomada diminui drasticamente. "Um carregamento de 5% a 70% em 20 minutos pode mudar como o usuário interage com o aparelho”, diz Vani. Uso de inteligência artificial causa impacto no uso do celular? As funcionalidades mais novas de inteligência artificial no celular esbarram em uma questão de privacidade. Ao pedir para editor de imagens de um Galaxy S25 ou iPhone 16 removerem e recriarem partes da foto, por exemplo, é comum que os dados sejam enviados para a nuvem do Google, Samsung ou Apple para processamento. A NPU do SoC entra para resolver ou pelo menos reduzir o envio de dados pessoais para os servidores dessas empresas. Como ocorre com a GPU, a NPU alivia o processador para lidar com esses dados. De novo, entra a questão da bateria: com o processamento no celular, o consumo de energia é reduzido e elimina a questão de usar wi-fi ou 5G para mandar os dados. Como saber qual é o melhor processador para o meu celular? Essa resposta envolve avaliar os diversos critérios citados acima – como desempenho geral e eficiência energética –, além das capacidades específicas de cada celular (como tamanho e resolução da tela, capacidade total da bateria, número de câmeras, resolução das câmeras). Checar pela última geração dos fabricantes (Apple, MediaTek, Samsung e Qualcomm) também é um indicador de um produto melhor. Os sistemas em um chip mais recentes dessas marcas são: Apple: A16 Bionic, A17 Pro, A18 e A18 Pro (usados do iPhone 15 em diante) MediaTek: Dimensity 9300 e 9400 (topo de linha), 7200 e 8300 (intermediários) e 6300 (básicos) Samsung: Exynos 2400 e 2500 (topo de linha), 1580 (intermediários) e 1530 (básicos) Qualcomm: Snapdragon 8 Elite (topo de linha), 7 Gen 4 e 6 Gen 4 (intermediários), 4 Gen 2 (básicos). Veja a seguir uma lista de smartphones com SoCs mais recentes da Apple, Qualcomm e MediaTek. Os preços dos produtos iam de R$ 4.000 a R$ 13.600 nas lojas on-line consultadas em agosto. Apple iPhone 16 Pro Max Motorola Edge 60 Pro Samsung Galaxy Z Fold7 Xiaomi 14T Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Celulares dobráveis em 2025: mais opções, mas bem mais caros Inteligência artificial no celular

  13. Quem é Martin de Luca Martin De Luca é advogado norte-americano da plataforma de vídeos Rumble e da Trump Media & Technology Group (empresa de comunicação do presidente dos EUA, Donald Trump). Ele chamou atenção após um relatório da Polícia Federal (PF) mostrar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu a sua orientação sob como "reagir" ao tarifaço. De Luca não é investigado pela PF. Para a PF, o pedido revela alinhamento do ex-presidente a interesses externos e tentativa de usar medidas de outro governo contra o Brasil em benefício próprio. PF indicia Jair e Eduardo Bolsonaro por coação na ação penal do golpe O advogado fez um post no X sobre o relatório da PF. Ele disse que a tentativa da polícia de retratar correspondência profissional rotineira como evidência de "subordinação estrangeira" é a mais recente manobra desesperada para manter a imagem de Moraes. De Luca fala português e trabalhou no Brasil por cinco anos. Ele representa as duas empresas de mídia em um processo contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Elas acusam Moraes de censura e pedem que ordens do juiz brasileiro para derrubada de contas de usuários do Rumble não tenham efeito legal nos EUA. Quem é Martin De Luca Formado em Direito em 2010 na Universidade Fordham, em Nova York (EUA), De Luca é um dos sócios do escritório norte-americano Boies Schiller Flexner. Além dos EUA, a firma também tem filiais na Albânia e na Itália. Mas De Luca fica na sede de Nova York, onde chefia a área de Clientes Privados Internacionais. As informações estão no site do escritório. No seu LinkedIn, Martin se descreve como sendo um "litigante experiente e consultor de confiança de indivíduos de alto patrimônio líquido, líderes políticos, empresas e governos envolvidos em disputas e investigações complexas e multijurisdicionais". Ele diz também que assessora líderes políticos em "estratégia de segurança nacional". O advogado apoiou negociações em questões relacionadas a zonas de conflito como Rússia-Ucrânia e Venezuela, diz a página de seu escritório. No começo da carreira, Martin foi promotor no Departamento de Justiça dos EUA, em NY. Martin de Luca, advogado que representa o Trump Media & Technology Group e a plataforma de vídeos Rumble Divulgação O que é o Rumble O Rumble é uma plataforma de vídeos similar ao YouTube, do Google, inclusive no visual. Lançada em 2013, ela é bastante popular entre conservadores nos EUA e já se envolveu em diversas controvérsias. Segundo o Rumble, a sua missão é "proteger uma internet livre e aberta". A plataforma está envolvida em disputas judiciais nos EUA junto com o Trump Media contra o ministro Alexandre de Moraes. As empresas acusam Moraes de censura e pedem que ordens do juiz brasileiro para derrubada de contas de usuários do Rumble não tenham efeito legal nos EUA. A plataforma tem negócios com o grupo de comunicação de Trump e também já recebeu investimentos de pessoas próximas do republicano, inclusive o atual vice-presidente dos EUA, J.D. Vance. Saiba o que é o Rumble, a rede social que processa Alexandre de Moraes nos EUA A guinada da plataforma aconteceu com o episódio da invasão do Capitólio, em janeiro de 2021, por apoiadores de Trump. Eles queriam impedir a cerimônia de certificação de Joe Biden, que derrotou o republicano nas eleições de 2020. O resultado era contestado por Trump, sem provas. Por ter usado as redes sociais para incentivar a invasão no 6 de janeiro, Trump acabou suspenso das principais plataformas, após intensa pressão da opinião pública. Saiba mais sobre o Rumble Depois disso, e também por conta da pandemia, redes sociais como o então Twitter e o YouTube passaram a reprimir com mais frequência conteúdos que violavam suas regras, e muitos usuários migraram para outras plataformas, como o Rumble — incluindo Trump. Em 2022, o Rumble tentou contratar um dos principais nomes dos conservadores na mídia, Joe Rogan. Com milhões de visualizações por episódio, o podcast do apresentador é um dos maiores do mundo e tem exclusividade com o Spotify. Durante a pandemia, o Spotify sofreu pressão para punir Rogan por divulgar desinformação sobre a Covid e usar termos racistas no podcast. Foi nessa época que o CEO do Rumble fez uma oferta para o apresentador levar seu programa para a rede de vídeos. Em outro episódio polêmico, em 2023, a plataforma se negou a atender ao Parlamento britânico e interromper a monetização do canal de Russell Brand. O comediante e ex-marido da cantora Katy Perry é acusado por quatro mulheres de uma série de agressões sexuais. Segundo a Reuters, Pavlovski disse que, "embora possa ser politicamente e socialmente mais fácil para o Rumble se juntar a uma multidão da cultura de cancelamento", fazer isso seria uma violação dos valores e da missão da empresa.

  14. Depois de comprar o Twitter, Elon Musk batizou a rede de X David Swanson/Reuters O bilionário Elon Musk e a rede social X fecharam um acordo provisório para encerrar um processo movido por antigos funcionários do Twitter nos EUA que alegaram ter direito a US$500 milhões em indenizações de rescisão. Depois de comprar o Twitter em 2022 e rebatizá-lo como X, Musk demitiu cerca de 6 mil funcionários. Os advogados do X e dos ex-funcionários informaram sobre o acordo nesta quarta-feira (20). No texto, eles pedem ao tribunal o adimento de uma audiência que estava marcada para setembro. O objetivo é ter mais tempo para concluir o acordo, que prevê o pagamento aos trabalhadores e o encerramento do processo. Os valores exatos não foram divulgados. Ex-funcionários acusam Twitter de calote O acordo resolve um processo coletivo movido por dois ex-funcionários: Courtney McMillian, que chefiava os programas de benefícios do Twitter como “chefe de recompensas totais”, e Ronald Cooper, ex-gerente de operações. Em julho de 2024, um juiz federal em San Francisco rejeitou a ação, e os ex-funcionários recorreram. A próxima audiência estava marcada para 17 de setembro. Advogados de Musk e McMillian não responderam imediatamente aos pedidos de comentário. Os ex-funcionários argumentam que o Twitter deu calote. Segundo eles, a empresa tinha um plano de indenização de 2019 que garantia para a maioria dos funcionários o pagamento de dois meses de salário-base, mais uma semana por ano completo de serviço, em caso de demissão. Empregos seniores, como McMillian, teriam direito a seis meses de salário-base. Mas, segundo o processo, o Twitter pagou no máximo um mês de salário como indenização rescisória — e muitos não receberam nada. Musk e as demissões em massa Elon Musk demite metade dos funcionários do Twitter Depois que Musk comprou o Twitter, em 2022, ele cortou mais da metade da força de trabalho como parte de uma estratégia de redução de custos. No mesmo dia em que a compra do bilionário foi confirmada, ele demitiu os principais executivos da rede social, inclusive o presidente-executivo, Parag Agrawal, com quem já tinha batido boca na internet. Desde então, muitos ex-empregados processaram a companhia por causa das demissões em massa e das indenizações. Vários processos ainda estão em andamento em tribunais de Delaware e da Califórnia. Relembre quando Musk comprou o Twitter

  15. Brasil responde à acusação dos EUA e nega práticas desleais de comércio Associações de gigantes americanas de tecnologia afirmam ter preocupações com o aumento da responsabilidade que as redes sociais têm no Brasil sobre o conteúdo publicado por terceiros. Elas também reclamam de medidas tomadas por órgãos como o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Banco Central. As representantes das empresas dizem que, apesar de ser um mercado importante, o Brasil criou ou propôs uma série de medidas que minam as operações de serviços digitais no mercado brasileiro. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça As declarações foram enviadas ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), que investiga o Brasil a pedido de Donald Trump sob alegação de "práticas comerciais desleais" contra os EUA. As empresas foram representadas pelas seguintes entidades: Associação da Indústria de Computadores e Comunicações (CCIA), Associação de Tecnologia do Consumidor (CTA) e Conselho da Indústria de Tecnologia da Informação (ITI). Entre os membros das associações, estão empresas americanas como Meta, Google, Microsoft, Amazon, Apple, Nvidia e OpenAI. O X, de Elon Musk, enviou seu posicionamento próprio, sem associações. No documento, a rede social afirma que decisões da Justiça brasileira ignoram um acordo jurídico entre o Brasil e os Estados Unidos e colocam em risco a liberdade de expressão. O governo brasileiro enviou sua resposta ao USTR na segunda-feira (18), afirmando que não adota políticas discriminatórias, injustificáveis ou restritivas ao comércio com os EUA e que não há base jurídica ou factual para a imposição de sanções. Veja abaixo o que as associações de big techs afirmaram em seus posicionamentos. STF Elas citam o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do artigo 19 do Marco Civil da Internet. O trecho diz que redes sociais são responsáveis pela postagem de um usuário se descumprirem ordem judicial que obrigue a derrubada do conteúdo. O STF decidiu que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é parcialmente inconstitucional e listou mais sete casos em que as plataformas devem derrubar posts criminosos por conta própria, isto é, sem precisar esperar uma ordem judicial. Em seu comentário, a CCIA afirma que as plataformas vão "enfrentar fortes incentivos para se envolverem na remoção preventiva ou generalizada de conteúdo para mitigar o risco legal". A CTA, por sua vez, diz que o Brasil exigiu a remoção de conteúdo não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, e alegou que isso "viola os direitos da Primeira Emenda de empresas e cidadãos americanos". Anatel A CCIA critica a decisão da Anatel de ampliar a responsabilidade de marketplaces sobre o que é vendido por terceiros. Para a associação, as disposições inibem "a participação no mercado online do Brasil, aumentando os custos de compliance para plataformas internacionais e criando barreiras de entrada para empresas estrangeiras". O ITI diz que tornar empresas responsáveis por bens e serviços que não produzem ou controlam "cria encargos desproporcionais de compliance, especialmente para empresas americanas que operam no mercado brasileiro". Congresso As associações da indústria de tecnologia expressam preocupações com o projeto de lei sobre inteligência artificial que tramita no Congresso. Elas argumentam que a legislação, se aprovada em sua forma atual, criaria barreiras significativas para desenvolvedores de IA dos EUA e empresas que buscam exportar produtos e serviços relacionados à IA para o Brasil Elas citam o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), do governo, e afirmam que ele enfatiza a criação de soluções "por brasileiros e para brasileiros". A priorização pode "limitar o acesso a ofertas estrangeiras mais avanças ou econômicas", diz a ITI. Banco Central As representantes das big techs reconhecem o "sucesso notável" do PIX, mas alegam que há um "duplo papel" do Banco Central, que atua como regulador e competidor no setor de pagamentos. O ITI afirma que o PIX é uma rede de pagamentos administrada pelo Banco Central, que serve como um concorrente no mercado. "Na prática, os EPS [serviços de pagamentos eletrônicos] americanos estão sujeitos a uma grave desigualdade de condições, pois precisam competir com seu próprio regulador". As associações apontam o que consideram "distorções anticompetitivas", afirmando que o Banco Central tem acesso a informações confidenciais que lhe permitem moldar dinâmicas de mercado em benefício próprio. LEIA TAMBÉM: Por que redes sociais têm tantos casos de exposição de crianças mesmo com sistemas de detecção Quase 7 em cada 10 denúncias de crimes digitais no Brasil são de exploração sexual infantil, diz ONG Câmara vota projeto contra adultização de crianças nas redes sociais


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O Blog do Anísio Alcântara foi publicado no dia 25 de Março de 2012