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Globo Tecnologia e Games
Fortaleza, Sábado, 15 Fevereiro 2025

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Confira notícias sobre inovações tecnológicas e internet, além de dicas sobre segurança e como usar melhor seu celular

  1. Especialistas em política falam sobre o que está por trás das aparições públicas dos filhos do homem mais rico do mundo. "Lil X", Musk e Donald Trump estiveram juntos na Casa Branca essa semana Reuters Os filhos de Elon Musk têm acesso a pessoas e lugares que muitos nunca terão. De reuniões com líderes estrangeiros à sala de controle de um lançamento da SpaceX, os filhos de Musk são companheiros constantes nos empreendimentos do pai em tecnologia, negócios e, agora, política. Musk teve 12 filhos com 3 mulheres; saiba quem são Eles têm feito aparições frequentes em Washington desde que o presidente americano, Donald Trump, escolheu o bilionário da tecnologia e cofundador da Tesla para liderar o recém-formado Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês). O filho de quatro anos de Musk, "Lil X", estava no canto da mesa Resolute no Salão Oval na quarta-feira (12), vestindo um casaco bege e uma camisa com colarinho. Na quinta-feira (13), X e dois de seus irmãos trocaram presentes com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, enquanto seu pai discutia tecnologia e inovação com o líder estrangeiro. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Musk já era visto com frequência com seus filhos, mesmo antes de chegar a Washington: em uma reunião com o presidente da Turquia, em um serviço memorial no campo de concentração de Auschwitz e em uma cerimônia da revista Time, onde foi eleito a pessoa do ano de 2021. Mas por que os filhos de Musk aparecem junto ao pai nesses compromissos? "A inclusão das crianças em muitas aparições públicas é, em grande parte, uma jogada política para fazê-lo parecer um pouco mais humano e adotar uma abordagem humana sobre como o público o vê", diz Kurt Braddock, professor de comunicação pública da American University. Elon Musk e seu filho X em Washington Getty Images LEIA TAMBÉM: Em esforços de Trump e Musk, EUA demitem quase 10 mil servidores federais em uma semana Brasil banhado pelo Pacífico e 'terra de ninguém' em Israel: mapa do Serviço Geológico dos EUA 'buga' após inclusão de 'Golfo da América' Por que levar seus filhos em compromissos de trabalho? Ainda assim, Braddock acha que a decisão de Musk de ter seu filho no Salão Oval é incomum. X pareceu entediado durante a coletiva de imprensa de 30 minutos, enquanto imitava o pai, sentava-se no chão e recebia olhares de soslaio e sorrisos ocasionais de Donald Trump. Em um ponto, pareceu que X estava mandando alguém na sala "calar" a boca. Braddock disse acreditar que a inclusão dos filhos de Musk é intencional — uma distração que beneficia tanto Musk quanto Trump. "Acho que há uma espécie de estratégia tentando chamar a atenção para algumas coisas e desviar a atenção para outras", disse ele. Jon Haber, consultor de comunicação estratégica que trabalhou com cinco campanhas presidenciais e leciona em Harvard, disse que as aparições frequentes dos filhos de Musk — e a criação de momentos virais — são benéficas para Trump. "Para Trump, quanto mais caos ele gera, menos as pessoas conseguem encontrar foco. O caos trabalha para Trump", diz Haber. Elon Musk levou o filho X para uma coletiva de imprensa junto de Trump na Casa Branca Kevin Lamarque/Reuters Grimes, ex-namorada de Musk e mãe de X, criticou a aparição do filho no Salão Oval. "Ele não deveria estar em público assim", ela escreveu em um post no X. "Eu não vi isso... mas estou feliz que ele foi bem-educado. Suspiro." Em um artigo da Vanity Fair de 2022, ela disse que não gostava que seu filho fosse o centro das atenções. "Seja lá o que estiver acontecendo com as coisas da família, eu só sinto que as crianças precisam ficar de fora disso tudo, e X está fora." Musk e seus filhos Muito antes da política, Musk já permitia que seus filhos o acompanhassem. Há uma década, quando ele ainda estava construindo sua imagem pública e estava ansioso para chamar a atenção para sua fabricante de veículos elétricos Tesla, não era incomum vê-los em eventos acompanhado de filhos. Quando analistas e repórteres esperavam o início da inauguração de uma fábrica ou lançamento de produto da Tesla no Vale do Silício em 2015, seus cinco filhos eram vistos correndo pelos corredores, perseguindo uns aos outros e gritando de tanto rir. A presença dos filhos de Musk criava uma atmosfera relaxada e até alegre. Isso gerava um contraste grande com esses tipos de eventos realizados por outras empresas, que costumam ser rígidos e muito mais formais. Relembre a trajetória de Elon Musk Filhos de Musk brincam na sala com premiê indiano Narendra Modi Getty Images Musk teve 12 filhos com três mulheres diferentes. Seu filho mais conhecido, cujo nome divulgado X Æ A-12?, atende por "Lil X", a mesma letra que Musk usou para renomear o Twitter quando comprou a empresa de mídia social. O menino de quatro anos foi apelidado de "suporte humano emocional" pelo próprio Musk. Walter Isaacson, autor da biografia de Musk, disse no podcast The Diary of a CEO que Musk é "profundamente comprometido" com seus filhos e é "quase obcecado por eles". "Com seus próprios filhos, suas namoradas, suas esposas, há a mesma intensidade presente em tudo o que ele faz", disse Isaacson. "Ele sempre gosta de ter alguns de seus filhos por perto. Ele sempre gosta de ter uma companhia, mas isso não significa que ele goste de calma." Veja quem são os 12 filhos de Elon Musk Arte/g1 Ao lado de Trump, Musk nega estar orquestrando 'tomada hostil' do governo americano 'Não acho que Elon Musk seja feliz': a origem da rivalidade entre o homem mais rico do mundo e Sam Altman, dono do ChatGPT As reações ao controverso gesto de Elon Musk, criticado por semelhança à 'saudação' nazista
  2. Fazer backup dos dados, ocultar apps de banco e armazenar senhas em um local seguro são algumas dicas essenciais para quem deseja curtir os bloquinhos em segurança. Celular no bloco de carnaval: como proteger o aparelho antes, durante e depois da folia O carnaval de 2025 está se aproximando, mas em algumas cidades, a folia já começou. Com a diversão, surge a preocupação com a segurança dos pertences, especialmente os celulares, durante os agitados bloquinhos nas grandes capitais. O g1 preparou uma série de dicas para ajudar você a proteger seu celular antes, durante e após a festa (caso você seja vítima de furto ou roubo). O que fazer antes de ir ao bloquinho... Se for curtir o carnaval em grupo, combine de só uma pessoa levar o celular, orienta Rafael Alcadipani, professor da FGV e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. "Para quem tem condição, tente levar um aparelho mais velho em vez do principal e, mesmo assim, é importante ficar atento", disse Rafael Alcadipani em entrevista ao g1 em 2023. Além disso... 📱 Devo ocultar apps de banco?: Alcadipani recomenda apagar temporariamente os aplicativos de banco e outros que gerem gastos, como aqueles de alimentação e de transporte. Alguns celulares Android tem o "Pasta Segura", para "esconder alguns apps", e a Apple recentemente liberou a opção de ocultar e bloquear seus apps no iPhone; 🦹 Ative o modo ladrão (Android): Usuários de Android tem um recurso que bloqueia a tela do celular ao identificar que ele foi arrancado abruptamente da mão do usuário (veja como ativar); 🔒Ative a Proteção de Dispositivo Roubado (iPhone): donos de aparelhos Apple podem ativar esse recurso, que permite o uso apenas da autenticação biométrica (Face ID ou Touch ID) para acessar senhas e cartões de crédito salvos, sem a possibilidade de digitar a senha, caso a biometria falhe (veja como ativar); ☁️ Faça backup dos seus dados: Envie arquivos de todo o seu celular para a nuvem. "Isso evitará que você perca contatos importantes, fotos e outros arquivos", orientou Heliezer Viana, sócio da área de cibersegurança da Mazars, especializada em consultoria empresarial e auditoria, em entrevista ao g1 em 2023. 🔐 Autenticação de dois fatores (2FA): ative essa função em cada app do celular. Mesmo se o criminoso localizar a sua senha, ele terá que passar por mais uma camada de proteção: digitar os números de autenticação, que são aleatórios, gerados por apps de 2FA (mas evite a opção por SMS); 🔑 Cuidado com suas senhas: Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), muitas pessoas anotam senhas de bancos em blocos de notas, em mensagens de WhatsApp ou e-mails. Mas com o celular desbloqueado, o criminoso pode acessar notas/e-mail/WhatsApp para localizar as suas credenciais. Usar gerenciadores de senhas é mais aconselhável. 📲 Tenha em mãos o IMEI: é a sigla em inglês para "Identidade Internacional de Equipamento Móvel", uma espécie de "RG" que identifica cada aparelho. Esse código pode te ajudar na hora de bloquear o acesso do celular à rede das operadoras, o que garante que ele não volte a ser usado como telefone, e será fundamental caso exista alguma chance de rastreio. E durante a folia? O folião deve deixar o celular sempre no bolso da frente da calça e o mesmo vale para quem for levar bolsa ou mochila, assim ele pode ver constantemente seus pertences, dizem os especialistas. "Evite ao máximo expor seu aparelho para tirar fotos, fazer ligações ou mandar mensagens", diz Heliezer Viana. Mas se precisar mexer no dispositivo enquanto estiver na festa, Viana orienta a procurar um local mais reservado, com poucas pessoas e policiamento perto. E, caso queira registrar o momento, ele também reforça que o melhor é levar um aparelho de menor valor em vez do principal. Deu ruim... E agora? Caso você tenha sido vítima de roubo ou furto durante o bloquinho de Carnaval, a recomendação é: 📞 Avise seu banco: entre em contato imediatamente com o seu banco, assim eles podem tomar medidas de segurança, como bloquear o app, para que o criminoso não tenha acesso ao seu dinheiro; 🔎 Tente localizar o celular: a Apple (iPhone) e o Android têm soluções que permitem localização seu celular mesmo distante. Essas funcionalidades são nativas, ou seja, oficiais dessas marcas e já vêm instaladas no aparelho; 🧹Limpe os dados: as funcionalidades "Apagar Dispositivo" (iPhone) e "Limpar dispositivo" (Android) possibilitam que você apague todos os dados do celular mesmo longe, caso o aparelho esteja conectado à internet. Isso impede instantaneamente os criminosos de acessar qualquer dado que estivesse salvo no aparelho, como senhas, logins de apps, etc; 📵 Desative o chip: após bloquear o acesso aos seus dados, entre em contato com a sua operadora e solicite o bloqueio do chip e da linha. Assim, o criminoso não pode usar o seu número; 👮‍♂️ Faça Boletim de Ocorrência: procure o site da delegacia eletrônica do seu estado e faça um BO; 🔴 Cuidado com golpes: após roubar/furtar o aparelho, o criminoso pode entrar em contato com a vítima ou familiares, para tentar pegar acesso às contas Google ou ID Apple para desbloquear o smartphone. Ele pode ainda se passar por funcionário de um banco, por exemplo, e pedir SMS ou senhas. Nunca forneça esses dados. Brasileiros pagos para escanear a íris enfrentam dificuldades com aplicativo do projeto Como um celular pode explodir mesmo sem estar carregando Golpe da CNH: como se proteger de mensagens falsas sobre suspensão da habilitação

  3. Agência reguladora irá abrir um processo administrativo para apurar alarme falso de suposto terremoto na região de Ubatuba (SP). A notificação foi enviada a dispositivos com sistema operacional Android. Sistema de alerta de terremotos do Google utiliza celulares como sensores Reprodução A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que instaurou um processo administrativo, nesta sexta-feira (14), para investigar o envio equivocado de alertas de terremoto para diversas regiões dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Nesta madrugada, moradores da região receberam um alerta falso sobre um suposto terremoto no mar, a 55 km de Ubatuba, no litoral de São Paulo. A notificação foi enviada a dispositivos com sistema operacional Android. A Defesa Civil de São Paulo informou que não emitiu nenhum alerta de terremoto nesta sexta. Também não houve registro de ocorrências pelas equipes das defesas civis municipais. "Considerando o caso noticiado e o impacto causado na população, a Anatel instaurou um processo administrativo para avaliar a situação em detalhes, a fim de compreender os mecanismos de geração e de disseminação de tais alertas via redes de telecomunicações", anunciou a agência reguladora. Google se desculpa por alerta equivocado de terremoto enviado para celulares Após consulta de diversos atores envolvidos, o órgão esclareceu que as notificações não foram emitidas pelas prestadoras de telecomunicações ou pelo Sistema Nacional de Defesa Civil por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (IDAP). Portanto, não se confundem com mensagens encaminhadas pelo Defesa Civil Alerta. Tais alarmes foram enviados diretamente pelo Google para dispositivos com sistema Android. "Verificada qualquer irregularidade, a Agência adotará as providências adequadas junto à empresa responsável, de modo a impedir novos episódios do evento observado, preservando a eficácia e a credibilidade do Defesa Civil Alerta perante a sociedade", informou a Anatel. Google desativou sistema Mais cedo, o Google informou que desativou o sistema de alerta de terremotos do Android no Brasil após a comunicação do alarme falso. Além de desativar o sistema, o Google se desculpou com os usuários e disse estar investigando o ocorrido. "Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas", disse a empresa. Segundo o próprio Google, a funcionalidade do Android não visa substituir nenhum outro sistema de alerta oficial.

  4. Moradores de MG, SP e RJ que utilizam telefones com sistema operacional Android receberam, na madrugada desta sexta (14), avisos falsos de um terremoto no mar próximo a Ubatuba (SP). Google desativou sistema, pediu desculpas aos usuários e disse estar investigando o ocorrido. Celulares de SP, RJ e MG recebem alerta de terremoto na madrugada O Google informou que desativou o sistema de alerta de terremotos do Android no Brasil após a comunicação de um alarme falso nesta sexta-feira (14) para moradores dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e de São Paulo. O alerta chegou para usuários de celulares com sistema operacional Android, do Google, durante a madrugada. A notificação enviada foi um alerta falso de terremoto no mar na região de Ubatuba (SP). Além de desativar o sistema, o Google se desculpou com os usuários e disse estar investigando o ocorrido. "Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas", disse a empresa (veja a nota na íntegra abaixo). A notificação do Google não tem relação com os alertas sobre eventos climáticos extremos que a Defesa Civil envia para os telefones celulares, por meio de um sistema criado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo o próprio Google, a funcionalidade do Android não visa substituir nenhum outro sistema de alerta oficial. Veja a nota do Google na íntegra: O Sistema Android de Alertas de Terremoto é um sistema complementar que usa celulares Android para rapidamente estimar vibrações de terremotos e oferecer alertas para as pessoas. Ele não foi desenhado para substituir nenhum outro sistema de alerta oficial. Em 14 de fevereiro, nosso sistema detectou sinais de celulares em localização próxima ao litoral de São Paulo e disparou um alerta de terremoto aos usuários na região. Nós desativamos prontamente o sistema de alerta no Brasil e estamos investigando o ocorrido. Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas. Sistema de alerta de terremotos do Google utiliza celulares como sensores Reprodução Veja também: Entenda como funciona o sistema do Google que emitiu falso alerta de terremoto ⛈️ 'Alerta severo': Veja como funciona o sistema de avisos da Defesa Civil Como funciona o sistema de alerta de terremotos do Google Segundo o Google, o Sistema de Alertas de Terremotos do Android usa, na maior parte do mundo, os próprios celulares dos usuários para detectar os tremores e enviar os alertas. Os brasileiros já receberam notificações legítimas do sistema. Foi o caso, por exemplo, de um tremor ocorrido em junho de 2023, que foi sentido na Baixada Santista e em cidades do Vale do Ribeira, em São Paulo. Na ocasião, moradores disseram que foram alertados pelo sistema do Android. A detecção dos tremores é feita por meio dos acelerômetros, que são chips que podem detectar vibrações e velocidade. Quando o acelerômetro indica algo que o telefone "acha que pode ser um terremoto", esse telefone envia automaticamente (sem necessidade de o usuário fazer nada) um alerta para o servidor de detecção do Google, junto com a localização aproximada de onde teria ocorrido o terremoto "O servidor então combina informações de muitos telefones para descobrir se um terremoto está acontecendo. Essa abordagem usa os mais de 2 bilhões de telefones Android em todo o mundo como mini sismógrafos [aparelhos usados para a monitorar tremores de terra]", diz o Google. Não é assim em todo o mundo. Nos estados americanos Califórnia, Washington e Oregon, o Google usa os dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos, do governo federal. Alerta de terremoto enviado a celular de morador de São Paulo Reprodução Sistema do Google tem dois tipos de alerta O Google tem dois tipos de alerta de terremotos destinado aos aparelhos com sistema Android, sendo que um deles é menos invasivo e o outro, para eventos mais extremos, aciona a tela e emite som alto, mesmo que a funcionalidade 'não perturbe' esteja ativa. Ambos só são emitidos quando o sistema do Google avalia que o terremoto tem magnitude de 4,5 ou mais na escala Richter. A diferença é de acordo com a intensidade do tremor que o Google entende que o usuário pode ter sentido. Esteja ciente do alerta É uma notificação como outra qualquer, que não desrespeita as configurações de volume, a funcionalidade 'não perturbe' e as notificações do usuário. Esse alerta é enviado para os usuários que, segundo o sistema do Google, irão sentir o tremor em intensidade fraca (como se um caminhão estivesse passando) ou leve (como se ele tivesse atingido o imóvel). Alerta de ação Esse alerta, para eventos mais urgentes, é projetado para que as pessoas tomem ações para se proteger. O alarme aciona a tela do aparelho e emite um som alto, mesmo que o telefone esteja em modo 'não perturbe'. É enviado para o usuário que irá sentir o tremor em intensidade moderada (janelas se quebram, por exemplo) ou acima disso, de acordo com o sistema do Google. 'Alerta severo de chuva': por que alguns celulares não recebem os avisos da Defesa Civil

  5. Aplicativo foi removido das lojas no dia 18 de janeiro de 2025 devido a uma lei que exige que a ByteDance, dona da rede social, venda o TikTok ou enfrente banimento nos EUA. Presidente Donald Trump adiou a aplicação da legislação após assumir o cargo. TikTok tenta nova estratégia para não ser banido dos EUA Dado Ruvic/Illustration/Reuters O TikTok voltou às lojas de aplicativos da Apple (iPhone) e do Google (Android) nos Estados Unidos nesta semana depois de ficar indisponível para downloads por quase um mês. O app, que é operado pela empresa de tecnologia chinesa ByteDance, foi removido das lojas de aplicativos no dia 18 de janeiro de 2025 para cumprir uma lei que exige que a ByteDance venda o aplicativo ou seja banida nos EUA. Com mais de 170 milhões de usuários nos EUA, o TikTok chegou a suspender seus serviços no país até o presidente eleito Donald Trump garantir que adiaria a proibição. Em seu primeiro dia no cargo, Trump assinou um decreto que adiava a aplicação da lei até 5 de abril de 2025. Mesmo assim, o aplicativo continuou indisponível nas lojas de aplicativos da Apple e do Google até esta semana. A suspensão do TikTok levou brevemente milhares de usuários a migrar para o RedNote, um outro aplicativo de mídia social chinês. O TikTok há muito enfrenta problemas nos EUA, com o governo dos EUA alegando que sua propriedade chinesa e acesso aos dados de milhões de americanos o tornam um risco à segurança nacional. O TikTok negou as alegações de que compartilhou dados de usuários dos EUA a pedido do governo chinês e argumentou que a lei que exige que ele seja alienado ou banido viola os direitos da Primeira Emenda de seus usuários americanos. Durante o primeiro mandato de Trump, ele apoiou a proibição do TikTok, mas depois mudou de ideia, alegando que tinha um "ponto quente" para o aplicativo. Desta vez, o CEO do TikTok, Shou Chew, estava entre os participantes da cerimônia de posse de Trump, em 20 de janeiro de 2025. Trump sugeriu que o TikTok poderia ser de propriedade conjunta, com metade de sua propriedade sendo americana. Os compradores em potencial incluem o magnata do setor imobiliário Frank McCourt, o investidor do Shark Tank Kevin O'Leary e o popular YouTuber Jimmy Donaldson, também conhecido como MrBeast. LEIA TAMBÉM: Brasileiros pagos para escanear a íris enfrentam dificuldades com aplicativo do projeto: 'Perdi a conta e o dinheiro' X, de Musk, aceita pagar US$ 10 milhões a Trump para encerrar processo sobre suspensão de sua conta, diz jornal Como um celular pode explodir no bolso de uma pessoa? Brasileiros pagos para escanear a íris enfrentam dificuldades com aplicativo do projeto Como um celular pode explodir mesmo sem estar carregando Órgão italiano bloqueia acesso ao DeepSeek no país
  6. Na madrugada desta sexta (14), sistema do Google emitiu alerta de suposto terremoto no mar, em Ubatuba (SP). Apenas celulares Android de moradores de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro receberam o aviso. Celulares de SP, RJ e MG recebem alerta de terremoto na madrugada O alerta de terremoto no litoral de São Paulo emitido na madrugada desta sexta-feira (14) pelo sistema do Google é falso, segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). O observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) também nega ter havido qualquer tremor. Segundo o aviso, o epicentro do suposto terremoto estava no mar a 55 km de Ubatuba. O alerta foi enviado apenas para celulares Android de moradores de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro. As defesas civis de São Paulo e do Rio de Janeiro afirmam que não emitiram nenhum alerta de terremoto nesta sexta. Veja abaixo: Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) Segundo o Centro de Sismologia da USP, nem ele nem qualquer outra instituição no Brasil ou no exterior registraram qualquer sismo na região nesta madrugada. Ainda de acordo com o órgão, "um evento dessa magnitude seria detectado não apenas pelas estações sismográficas instaladas no país, mas também por redes internacionais de monitoramento sísmico". Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB) O observatório disse que não não captou nenhum tremor nem no litoral nem na capital paulista. Defesa Civil de São Paulo A Defesa Civil de São Paulo informou que não emitiu nenhum alerta de terremoto nesta sexta. Também disse não ter havido registro de ocorrências pelas equipes das defesas civis municipais. Defesa Civil do Rio de Janeiro A defesa civil estadual do Rio também informou que não emitiu nenhum alerta de terremoto para o território do estado, e afirmou que, segundo o centro estadual de monitoramento e alerta de desastres naturais, não há registros de abalo sísmico no estado. Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) emitiu nota em que diz que os alertas "não foram gerados pelo Sistema Nacional de Defesa Civil por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (IDAP)". Moradores de SP, RJ e MG recebem alerta do Google de terremoto em Ubatuba; Defesa Civil diz que não houve tremor Entenda como funciona o sistema do Google que emitiu alerta falso de terremoto em Ubatuba Anatel A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi notificada nesta sexta-feira (14) sobre o envio de alertas de terremoto para diversas regiões dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Após consulta entre os diversos atores envolvidos, a Agência esclareceu que as referidas notificações de terremoto não foram emitidas pelas prestadoras de telecomunicações ou pelo Sistema Nacional de Defesa Civil por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (IDAP). Considerando o caso noticiado e o impacto causado na população, a Anatel instaurou um processo administrativo para avaliar a situação em detalhes, a fim de compreender os mecanismos de geração e de disseminação de tais alertas via redes de telecomunicações. Verificada qualquer irregularidade, a Agência adotará as providências adequadas junto à empresa responsável, de modo a impedir novos episódios do evento observado, preservando a eficácia e a credibilidade do Defesa Civil Alerta perante a sociedade. Alerta veio de sistema do Google O alerta do suposto terremoto no litoral de São Paulo foi emitido pelo Sistema de Alertas de Terremoto do Android. Esse sistema usa celulares Android como sensores que detectam vibrações para detectar terremotos. Quando os celulares "acham que pode ser um terremoto", segundo a empresa, emitem o alerta na região afetada. Ainda de acordo com o Google, o sistema de alertas de terremoto utiliza os acelerômetros dos celulares Android para detectar velocidade e vibrações. Eles detectam, por exemplo, a inclinação de um celular. Procurado pelo g1, o Google informou que investiga o ocorrido e pediu desculpas pelo inconveniente. Veja abaixo a nota na íntegra: “O Sistema Android de Alertas de Terremoto é um sistema complementar que usa celulares Android para rapidamente estimar vibrações de terremotos e oferecer alertas para as pessoas. Ele não foi desenhado para substituir nenhum outro sistema de alerta oficial. Em 14 de fevereiro, nosso sistema detectou sinais de celulares em localização próxima ao litoral de São Paulo e disparou um alerta de terremoto aos usuários na região. Nós desativamos prontamente o sistema de alerta no Brasil e estamos investigando o ocorrido. Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas.”

  7. Moradores de MG, SP e RJ que utilizam telefones com sistema operacional Android receberam do Google, na madrugada desta sexta (14), avisos falsos de um terremoto. Em nota, Google informou que desativou o sistema de alerta de terremotos para o Android no Brasil após a comunicação falsa. Celulares de SP, RJ e MG recebem alerta de terremoto na madrugada Moradores dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e de São Paulo receberam na madrugada desta sexta-feira (14), do Google, um alerta falso de terremoto no mar na região de Ubatuba (SP). No final desta manhã, o Google informou, em nota, que desativou o sistema de alerta de terremotos para o Android, no Brasil, após a comunicação do alarme falso. Além disso, pediu desculpas aos usuários e disse estar investigando o ocorrido (veja a nota na íntegra abaixo). O alerta chegou nos celulares que usam o sistema operacional Android. A Universidade de São Paulo (USP) afirmou que o alarme era falso. A a Universidade de Brasília (UnB) e a Defesa Civil do Estado de São Paulo disseram não ter registro do tremor. A mensagem do Google não tem relação com os alertas sobre eventos climáticos extremos que a Defesa Civil envia aos telefones celulares, por meio de um sistema criado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "É necessária a credibilidade do alerta enviado", disse nesta sexta a major Michele César, diretora da divisão de respostas da Defesa Civil do Estado de São Paulo. "Nesse momento, está sendo apurado de onde partiu esse alerta, qual a origem, para que a gente possa minimizar ou mitigar futuros alertas que possam confundir a população paulista." Veja a nota do Google na íntegra: O Sistema Android de Alertas de Terremoto é um sistema complementar que usa celulares Android para rapidamente estimar vibrações de terremotos e oferecer alertas para as pessoas. Ele não foi desenhado para substituir nenhum outro sistema de alerta oficial. Em 14 de fevereiro, nosso sistema detectou sinais de celulares em localização próxima ao litoral de São Paulo e disparou um alerta de terremoto aos usuários na região. Nós desativamos prontamente o sistema de alerta no Brasil e estamos investigando o ocorrido. Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas. Notificação de terremoto enviada pelo Google a um usuário na madrugada desta sexta (14) Reprodução VEJA TAMBÉM: ⛈️ 'Alerta severo': Veja como funciona o sistema de avisos da Defesa Civil Como funciona o sistema de alerta de terremotos do Google Segundo o Google, o Sistema de Alertas de Terremotos do Android usa, na maior parte do mundo, os próprios celulares dos usuários para detectar os tremores e enviar os alertas. Os brasileiros já receberam notificações legítimas do sistema. Foi o caso, por exemplo, de um tremor ocorrido em junho de 2023, que foi sentido na Baixada Santista e em cidades do Vale do Ribeira, em São Paulo. Na ocasião, moradores disseram que foram alertados pelo sistema do Android. A detecção dos tremores é feita por meio dos acelerômetros, que são chips que podem detectar vibrações e velocidade. Quando o acelerômetro indica algo que o telefone "acha que pode ser um terremoto", esse telefone envia automaticamente (sem necessidade de o usuário fazer nada) um alerta para o servidor de detecção do Google, junto com a localização aproximada de onde teria ocorrido o terremoto "O servidor então combina informações de muitos telefones para descobrir se um terremoto está acontecendo. Essa abordagem usa os mais de 2 bilhões de telefones Android em todo o mundo como mini sismógrafos [aparelhos usados para a monitorar tremores de terra]", diz o Google. Não é assim em todo o mundo. Nos estados americanos Califórnia, Washington e Oregon, o Google usa os dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos, do governo federal. Sistema do Google tem dois tipos de alerta Imagem que aparece para um usuário que clicou na notificação de terremoto enviada pelo Google na madrugada desta sexta (14). Reprodução O Google tem dois tipos de alerta de terremotos destinado aos aparelhos com sistema Android, sendo que um deles é menos invasivo e o outro, para eventos mais extremos, aciona a tela e emite som alto, mesmo que a funcionalidade 'não perturbe' esteja funcionando. Ambos só são emitidos quando o sistema do Google avalia que o terremoto tem magnitude de 4,5 ou mais na escala Richter. A diferença é de acordo com a intensidade do tremor que o Google entende que o usuário pode ter sentido. Esteja ciente do alerta É uma notificação como outra qualquer, que não desrespeita as configurações de volume, a funcionalidade 'não perturbe' e as notificações do usuário. Esse alerta é enviado para os usuários que, segundo o sistema do Google, irão sentir o tremor em intensidade fraca (como se um caminhão estivesse passando) ou leve (como se ele tivesse atingido o imóvel). Alerta de ação Esse alerta, para eventos mais urgentes, é projetado para que as pessoas tomem ações para se proteger. O alarme aciona a tela do aparelho e emite um som alto, mesmo que o telefone esteja em modo 'não perturbe'. É enviado para o usuário que irá sentir o tremor em intensidade moderada (janelas se quebram, por exemplo) ou acima disso, de acordo com o sistema do Google. 'Alerta severo de chuva': por que alguns celulares não recebem os avisos da Defesa Civil

  8. Aviso foi enviado para celulares com Android, na madrugada desta sexta (14). USP e UNB não registraram nenhum abalo sísmico na região. Google informou que investiga o ocorrido e pediu desculpas. Celulares de SP, RJ e MG recebem alerta de terremoto na madrugada Um alerta do Google para um suposto terremoto no mar, a 55 km de Ubatuba, no litoral de São Paulo, foi enviado para celulares com sistema operacional Android na madrugada desta sexta-feira (14). Apesar do epicentro estar indicado no litoral, o aviso também chegou para moradores da capital paulista, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. A Defesa Civil de São Paulo informou que não emitiu nenhum alerta de terremoto nesta sexta. Também não houve registro de ocorrências pelas equipes das defesas civis municipais. "Até o momento, não há registro de ocorrência relacionada com possível terremoto no estado", afirma o comunicado, publicado às 3h10 em redes sociais. Entenda por que celulares Android receberam o alerta USP diz que alerta de terremoto emitido pelo Google no litoral de SP é falso; UnB não registrou nenhum tremor A TV Globo apurou com a Defesa Civil que o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) informou que não foi registrado nenhum abalo sísmico no estado. Segundo o Centro de Sismologia da USP, nem ele nem qualquer outra instituição no Brasil ou no exterior registraram qualquer sismo na região nesta madrugada. Ainda de acordo com o órgão, "um evento dessa magnitude seria detectado não apenas pelas estações sismográficas instaladas no país, mas também por redes internacionais de monitoramento sísmico". O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), que é uma referência nacional na detecção de terremotos, informou que não captou nenhum tremor nem no litoral nem na capital paulista. A Defesa Civil do Rio também informou que não emitiu nenhum alerta de terremoto para o território do estado, e afirmou que, segundo o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, não há registros de abalo sísmico no estado. A magnitude do terremoto informado no alerta varia de 4,2 a 5,5. O alerta foi enviado por volta das 2h20 desta sexta. Moradores recebem alerta no celular sobre terremoto Procurado pelo g1, o Google informou que investiga o ocorrido e pediu desculpas pelo inconveniente. Veja abaixo a nota na íntegra: “O Sistema Android de Alertas de Terremoto é um sistema complementar que usa celulares Android para rapidamente estimar vibrações de terremotos e oferecer alertas para as pessoas. Ele não foi desenhado para substituir nenhum outro sistema de alerta oficial. Em 14 de fevereiro, nosso sistema detectou sinais de celulares em localização próxima ao litoral de São Paulo e disparou um alerta de terremoto aos usuários na região. Nós desativamos prontamente o sistema de alerta no Brasil e estamos investigando o ocorrido. Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas.” Alerta de suposto terremoto em Ubatuba Reprodução Alerta de suposto terremoto em Ubatuba Reprodução Alerta de terremoto enviado a celular de morador de São Paulo Reprodução Sistema de alerta de terremotos do Google utiliza celulares como sensores Reprodução

  9. Musk e Altman foram sócios da OpenAI, empresa por trás do aplicativo revolucionário de inteligência artificial, mas hoje são rivais. Sam Altman e Elon Musk foram parceiros na criação da OpenAI em 2015. Getty Images/BBC "Eu realmente confio nele." Em dezembro de 2015, Sam Altman, cofundador da empresa OpenAI, responsável pela criação do ChatGPT, referiu-se ao seu sócio na empresa e aos seus esforços para criar um novo caminho para a inteligência artificial (IA) com estas palavras. O sócio em questão era Elon Musk, o homem mais rico do mundo com fortuna estimada em US$ 370 bilhões. Já a fortuna atual de Sam Altman é bem menor: cerca de US$ 1 bilhão, segundo a revista Forbes. Brasileiros pagos para escanear a íris enfrentam dificuldades com aplicativo do projeto: 'Perdi a conta e o dinheiro' Musk e Altman fundaram a startup em 2015 como uma organização sem fins lucrativos, mas o relacionamento azedou desde que o chefe da Tesla e da X deixou a empresa em 2018. "O OpenAI não está à venda", disse Altman. Esta semana, descobriu-se que Altman rejeitou uma oferta feita por Musk e um grupo de investidores para comprar a OpenAI por cerca de US$ 100 bilhões. E ele acrescentou uma opinião mais pessoal: "Não acho que Elon Musk seja uma pessoa feliz. Tudo o que ele faz, ele faz por insegurança. Sério, eu sinto pena dele." Tudo isso acontece em um momento em que Musk se destaca no governo dos EUA de Donald Trump, que o nomeou para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês). A agência é responsável por cortar a burocracia e os gastos do governo nos EUA, mas tem sido duramente criticada por desmantelar agências governamentais americanas como a USAID, que tem forte presença em programas de assistência social na América Latina e outras regiões. A OpenAI se tornou uma das empresas mais valiosas do mundo nos últimos dois anos, graças em particular ao seu produto ChatGPT, que revolucionou o papel da inteligência artificial ​​no mundo. A oferta de US$ 97,4 bilhões de Musk é muito menor do que os US$ 157 bilhões em que a empresa foi avaliada em sua última rodada de financiamento em outubro passado. Em 2024, Musk processou a OpenAI por mudar significativamente "o propósito para o qual a empresa foi fundada". Elon Musk e Sam Altman em 2015, quando estavam prestes a lançar o OpenAI Getty Images/BBC E ele apontou Altman como o responsável por essa mudança. "Altman afastou radicalmente a OpenAI de sua missão original", acusou Musk em março de 2024. Mas o que aconteceu ao longo dos últimos dez anos para Musk e Altman virarem protagonistas de uma das batalhas mais importantes do mundo tecnológico? A origem do OpenAI Em dezembro de 2015, quando a OpenAI foi fundada, Elon Musk já era um dos maiores nomes da tecnologia: sua empresa de carros elétricos Tesla estava revolucionando a indústria automotiva em todo o mundo. Sam Altman, por sua vez, teve uma carreira de sucesso graças ao desenvolvimento de aplicativos e ao investimento em startups. Antes de ingressar na OpenAI, Altman participou de dois projetos de relativo sucesso: no aplicativo Loopt (uma espécie de rede social onde a localização era compartilhada via celular) e na Y Combinator (empresa dedicada a financiar startups em diferentes áreas). Com uma visão do que a IA poderia realizar — graças aos novos avanços em "aprendizado profundo" — Altman convocou vários pesos pesados ​​da indústria (incluindo o próprio Musk, mas também o cofundador do PayPal, Peter Thiel) para criar uma empresa dedicada a desenvolver e promover "IA amigável para o benefício da humanidade". A iniciativa começou bem. Musk e Altman lideraram a OpenAI como codiretores. Em pouco tempo, eles conseguiram levantar quase US$ 1 bilhão em investimentos. Elon Musk vem se destacando por sua proximidade com Donald Trump Getty Images/BBC Mas três anos depois, começaram a surgir dificuldades. Em 2018, Musk deixou a OpenAI devido a conflitos internos. Os parceiros da OpenAI perceberam que, para atingir seus objetivos, precisariam transformar a organização sem fins lucrativos em uma empresa de propósito misto, com um componente com fins lucrativos que pudesse gerar recursos financeiros. Musk propôs que a OpenAI unisse forças com a Tesla, a fim de obter o fluxo de caixa para adquirir os equipamentos necessários para o desenvolvimento dos objetivos. Quando esta oferta foi rejeitada devido ao potencial conflito de interesses, Musk decidiu renunciar ao seu cargo na OpenAI. "Elon decidiu deixar a OpenAI, dizendo que nossa probabilidade de sucesso era zero e que ele planejava construir um concorrente de IA dentro da Tesla", disse a OpenAI em um comunicado publicado em seu site. A briga estava começando. Processos e tentativas de compra Em novembro de 2022, o mundo viveu uma revolução: foi lançada a primeira versão gratuita e pública do ChatGPT, o principal produto da OpenAI. Sua capacidade de resposta e interação tornaram visível o potencial do desenvolvimento da IA. Em menos de dois meses, mais de 100 milhões de pessoas baixaram o aplicativo, tornando-o o software de consumo de crescimento mais rápido da história. Sam Altman é o atual CEO da OpenAI Getty Images/BBC Em julho de 2023, Elon Musk finalmente anunciou o lançamento de seu próprio aplicativo de Inteligência Artificial, chamado x.AI. Seu principal produto era chamado Grok, que nas próprias palavras de Musk era "um chatbot anti-woke" (uma palavra usada para se referir depreciativamente a movimentos progressistas). Foi uma mensagem clara ao ChatGPT, que havia sido criticado por movimentos conservadores por dar respostas "politicamente corretas". Mas a batalha estava longe de terminar. Em março de 2024, Musk decidiu agir contra a OpenAI e diretamente contra o próprio Altman: ele o processou. O principal motivo foi que o atual CEO da OpenAI havia "mudado os objetivos da empresa", que não era mais uma entidade sem fins lucrativos. Musk afirmou que Altman havia vendido o projeto para a Microsoft — que investiu mais de US$ 14 bilhões na OpenAI — e, assim, a transformou em uma empresa dedicada a gerar lucros e não a servir o público. "Ele não é uma pessoa em quem você pode confiar", disse Musk em uma entrevista à Fox News em novembro do ano passado. 'Treta do ChatGPT': entenda a troca relâmpago que Sam Altman fez da OpenAI pela Microsoft Disputas políticas O capítulo mais recente da briga aconteceu na segunda-feira (10/2), quando a x.AI fez uma oferta de quase US$ 100 bilhões pela OpenAI, que foi categoricamente rejeitada por Altman. "É altamente improvável que Musk consiga manter a OpenAI, mas o que provavelmente está por trás de tudo isso é dificultar a vida de Altman", disse Andrew Ross, jornalista de tecnologia do jornal americano The New York Times. Soma-se a isso o fato de que, em janeiro deste ano, o próprio Trump disse que Altman era "a pessoa que mais sabe sobre IA no mundo". A declaração foi dada durante o lançamento do Stargate, um programa para criar centros físicos para o desenvolvimento de IA que conta com o apoio do presidente americano e que inclui a empresa de Altman. Isso criou outra faísca na disputa com Musk. O dono da Tesla e da Space X disse que Altman era um "mentiroso" e que era "falso" que o Stargate tivesse os recursos necessários para seu desenvolvimento. Altman respondeu imediatamente dizendo que "Musk não é uma boa pessoa". "Muitas vezes, o que é ótimo para o país não é ótimo para sua empresa", acrescentou. A disputa certamente está longe de terminar. Veja mais: World: conheça projeto que paga criptomoedas por registro de íris DeepSeek, ChatGPT e Gemini: qual é a melhor inteligência artificial?

  10. Um vídeo deepfake supostamente mostrou celebridades judias, incluindo Johansson, protestando contra Kanye West. Scarlett Johansson é uma das celebridades que aparece em vídeo deepfake gerado por inteligência artificial Getty Images via BBC A atriz Scarlett Johansson fez um alerta sobre o "uso indevido de inteligência artificial" após um vídeo deepfake que supostamente mostrava ela e outras celebridades judias enviando uma mensagem de protesto a Kanye West. Deepfake são imagens em que se usa computação gráfica e inteligência artificial para falsificar o rosto de uma pessoa no corpo de outra. Nesta semana, Kanye West fez uma série de postagens antissemitas na plataforma X e vendeu camisetas com suásticas em seu site, que foi divulgado na Califórnia em horário nobre na televisão, durante o Super Bowl do futebol americano. As manifestações de Kanye West provocaram revolta entre muitos, e começou a circular na internet um vídeo falso — criado com inteligência artificial — em que Johansson e outras estrelas judias, incluindo David Schwimmer, Woody Allen, Jerry Seinfeld, Paul Simon e Art Garfunkel aparecem vestindo uma camiseta branca mostrando a Estrela de Davi em uma mão fazendo uma saudação com o dedo médio, acima da palavra "Kanye". A atriz americana disse que, embora não tivesse tolerância com "discurso de ódio", ela estava preocupada com a ameaça da IA ​​nos fazer "correr o risco de perder o controle da realidade". LEIA TAMBÉM: Kanye West e suástica: por que o uso de símbolos nazistas é legal nos EUA Site de marca de Kanye West vende camisa com suástica, após anúncio no Super Bowl 'Deepfake ao vivo': tecnologia que muda rosto e voz em videochamada já existe na vida real 'Discurso de ódio multiplicado com IA' Em uma declaração à revista People, a atriz disse: "Parentes e amigos me chamaram atenção que um vídeo gerado por IA com minha imagem, em resposta a uma visão antissemita, está circulando online e ganhando força". "Sou uma mulher judia que não tolera antissemitismo ou discurso de ódio de qualquer tipo", afirmou. "Mas também acredito firmemente que o potencial de discurso de ódio multiplicado pela IA é uma ameaça muito maior do que qualquer pessoa que assuma a responsabilidade por isso." Ela acrescentou: "Devemos denunciar o uso indevido da IA, não importa sua mensagem, ou corremos o risco de perder o controle da realidade." O vídeo também traz imagens deepfake de Steven Spielberg, Adam Sandler, Sacha Baron Cohen e Natalie Portman. O vídeo traz o slogan: "Basta. Junte-se à luta contra o antissemitismo." Kanye West (com sua esposa, Bianca Censori) fez declarações antissemitas no X e vendeu camisetas com suásticas em sua loja online Getty Images via BBC West, que mudou seu nome para Ye, vem se declarando nazista. Ele elogiou Hitler no X no domingo (9/2), antes de dizer que fecharia sua conta. Ele também apareceu em um anúncio durante o Super Bowl direcionando as pessoas para seu site, que começou a vender apenas um produto: camisetas com suásticas. Na terça-feira (11/2), o site foi retirado do ar pela Shopify devido a violações de política. Na quarta-feira, o CEO da Fox Television Stations, Jack Abernethy, condenou o anúncio em uma nota à equipe. "O anúncio, que foi apresentado como um site legítimo de vestuário online antes e durante a transmissão do Super Bowl, foi trocado em algum momento depois, e completamente fora do controle de nossas estações, as pessoas que procuraram a loja por causa dos comerciais foram redirecionadas para o marketing de um produto totalmente terrível", disse ele, em referência às camisas com suásticas, segundo a Variety. O cantor Ty Dolla $ign, que colaborou com West em 2024 em seus mais recentes discos também se distanciou do rapper esta semana, mas não chegou a chamá-lo pelo nome. "Eu não tolero nenhuma forma de discurso de ódio contra ninguém", escreveu Ty Dolla $ign no Instagram. Nicole Lampert, colunista do jornal judaico Jewish Chronicle, disse que "foi emocionante ver estrelas judias enfrentando Kanye West — se ao menos elas tivessem realmente feito isso". "Um vídeo viral da campanha, que acabou sendo gerado por IA, serve apenas para destacar o silêncio ensurdecedor da classe das celebridades." Uma agência reguladora do setor de publicidade do Reino Unido afirma que vídeos e fotos falsas com celebridades e figuras públicas são o tipo mais comum de anúncios fraudulentos que aparecem online. LEIA TAMBÉM DEEPFAKE: O que é e como ele é usado para distorcer realidade 'Um dos meus melhores amigos fez deepfake pornô contra mim', relata australiana

  11. Esta não é a primeira rede social a pagar a Trump: em janeiro deste ano, a Meta desembolsou US$ 25 milhões para encerrar processo relacionado à suspensão das contas do presidente, banido por incitar os ataques ao Capitólio em 2021. Elon Musk e Donald Trump antes de lançamento da nave Starship, em 19 de novembro Brandon Bell/Pool via AP O X, de Elon Musk, concordou em pagar cerca de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 60 milhões) para resolver um processo que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, moveu contra a empresa e seu antigo CEO. A notícia foi divulgada pelo jornal norte-americano Wall Street Journal nesta quarta-feira (12). O republicano foi banido das principais redes sociais durante seu primeiro mandato por incitar seus seguidores a atacar o Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos. Naquele mesmo ano, Trump disse que tinha entrado com processo em um tribunal federal na Flórida contra a Meta, Google e o então Twitter. Ele afirmou que buscaria o status de ação coletiva, mas não especificou quem eram os outros membros envolvidos. Essa não é a primeira rede social que aceita pagar uma indenização ao presidente dos EUA. Em janeiro deste ano, a Meta disse que pagou cerca de US$ 25 milhões para resolver um processo movido por Trump devido à suspensão das suas contas pela empresa. Musk, dono X, se aproximou do republicano Após assumir o controle do X, Musk se aproximou de Trump e investiu US$ 250 milhões em sua campanha. Com isso, a equipe do ex-presidente chegou a considerar abandonar o processo, mas a ideia não avançou, segundo o jornal. O bilionário também assumiu o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) para aconselhar o novo presidente dos Estados Unidos sobre cortes de gastos públicos. Os advogados de Trump também devem buscar um acordo com o Google, que também baniu Trump do YouTube após a invasão no Capitólio, disse o WSJ. Desde o seu retorno à Casa Branca em 20 de janeiro de 2025, Trump tem apostado fortemente nos magnatas da tecnologia, ignorando inclusive o ressentimento que nutre por Mark Zuckerberg, que participou de sua cerimônia de posse. Zuckerberg, CEO da Meta, fez uma série de anúncios este mês para alinhar sua empresa com o novo governo dos Estados Unidos. Órgão italiano bloqueia acesso ao DeepSeek no país Como um celular pode explodir mesmo sem estar carregando 'Alerta severo de chuva': por que alguns celulares não recebem os avisos da Defesa Civil

  12. Usuários enfrentam dificuldades para acessar o World App, resgatar valores e esclarecer dúvidas. A empresa, que está proibida de remunerar novas pessoas que aceitam escanear, afirma não ser capaz de quantificar o número de participantes com problema. Para especialistas, a World está violando direitos do consumidor. Brasileiros pagos para escanear a íris enfrentam dificuldades com aplicativo do projeto Brasileiros que escanearam a íris em troca de dinheiro relatam dificuldades para obter suporte da World após o registro. A iniciativa coleta a íris humana para usá-la como uma "impressão digital" mais avançada e, nos últimos meses, tem se expandido pela periferia da cidade de São Paulo. Na última terça-feira (11), a World decidiu interromper novos registros no Brasil após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) negar um recurso de efeito suspensivo e proibir definitivamente a empresa de remunerar pessoas pela coleta dessa biometria. A ANPD, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, afirma que os participantes frequentemente ignoram "os riscos envolvidos e a própria finalidade da coleta". Algumas pessoas ouvidas pelo g1 não souberam explicar o objetivo do projeto e nem como seus dados seriam utilizados. O órgão do governo também ordenou que a World apresentasse um encarregado pelo tratamento de dados pessoais no Brasil, conforme exigido pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As queixas dos usuários se concentram no aplicativo World App, que é o passo inicial para participar do projeto e também onde a remuneração pela participação fica armazenada. Ele é o meio oficial de atendimento, mas foram ouvidas muitas reclamações sobre o funcionamento do app. "Tentei entrar em contato pelo chat do app várias vezes e o problema não foi resolvido. Então, decidi vir aqui na loja. Aí me disseram que talvez eu tenha sido banida por alguma atividade suspeita. Mas que atividade? Não sei, e não deixei ninguém mexer no celular. Perdi a conta e o dinheiro", diz Vivian Caramaschi, de 48 anos. Cristiano Barbosa, Vivian Caramaschi e Nilson dos Santos relatam dificuldades para receber o dinheiro oferecido pela World. Darlan Helder/g1 A maioria dos problemas está relacionada ao dinheiro oferecido. O projeto libera 20 criptomoedas "Worldcoin" 24 horas após o escaneamento da íris, e as outras 28 moedas são distribuídas mensalmente ao longo de um ano. O usuário pode vender as moedas e receber o valor em reais. Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, quando mais de 400 mil pessoas tiveram a íris escaneada, incluindo os entrevistados desta reportagem, o valor total disponibilizado poderia chegar a R$ 600 ou mais, pela cotação da "Worldcoin" no período. O número de participantes parou de ser divulgado no site da empresa em meados de janeiro, antes da ordem da ANPD para cessar os pagamentos. Comparando com o real, o valor da moeda caiu bastante desde o fim de janeiro, coincidindo com a determinação do órgão do governo sobre a remuneração e um menor movimento nos postos de verificação da íris. A remuneração serve como um incentivo para criar uma base de pessoas verificadas. A World registra a íris humana e afirma que, no futuro, esse tipo de biometria será capaz de diferenciar seres humanos de robôs de inteligência artificial (IA). Antes da decisão da ANPD, o g1 visitou vários pontos de coleta de íris em São Paulo, onde o projeto tem 55 endereços. Durante as visitas, o g1 presenciou várias pessoas, algumas irritadas, em busca de ajuda para transferir o dinheiro, acessar o aplicativo e até corrigir envios feitos para contas erradas. A advogada especialista em direito digital Patrícia Peck alertou que o World App não está totalmente em português, apresentando uma mistura de idiomas, incluindo inglês e, às vezes, espanhol. O g1 pôde constatar isso no app de algumas pessoas que reclamaram do suporte. Advogados afirmam que a World viola os direitos do consumidor com essas práticas e que o usuário pode entrar com uma ação para que um juiz declare inválido o contrato firmado entre o participante e a Tools for Humanity, empresa responsável pela operação da World (saiba mais). Procurada, a World informou que não consegue quantificar o número de pessoas com problemas, pois todo o processo é anônimo. Além disso, a empresa afirmou que os funcionários são treinados apenas para explicar a tecnologia, tirar as fotos, e não têm habilidades para solucionar eventuais problemas que os usuários possam ter. Após a publicação da reportagem, a World disse que seus funcionários são o "ponto de contato para orientação sobre o processo de verificação" e que "oferece um canal de suporte no World App, pelo qual os participantes podem esclarecer suas dúvidas a respeito das moedas" (leia o comunicado na íntegra ao final da reportagem). Suporte é um robô e não funciona, dizem usuários Vivian Caramaschi não recebe o dinheiro da World desde novembro de 2024. Darlan Helder/g1 Vivian Caramaschi, de 48 anos, disse ao g1 que fez a coleta da íris em novembro de 2024 e deveria receber 20 moedas após 24 horas, o que não aconteceu devido a um problema no app. Ainda em novembro, ela viu no World App que tinha cerca de R$ 200 para sacar. "Por causa do erro no saque, eu desinstalei o aplicativo e reinstalei, mas agora ele diz que a senha está errada, mesmo eu digitando corretamente", conta. Situação semelhante aconteceu com Marilis Casco Morales, de 24 anos, que escaneou a íris em dezembro de 2024. Ela afirma que não consegue mais acessar o app para resgatar os R$ 296,81 referentes à primeira parcela. "Desinstalei o aplicativo e baixei novamente. Na hora de digitar a senha, o app diz que está errada", relata. Ainda em dezembro, Marilis retornou à unidade do Bom Retiro (região central de São Paulo) em busca de ajuda e foi orientada a procurar o suporte no app, que, segundo ela, não funciona (veja nas imagens abaixo). Primeiro, o chat não carregava; depois, informou que não seria possível resgatar os valores porque ela não havia feito backup da conta, que é uma cópia de segurança de dados para prevenir perdas. Prints enviados por Marilis Casco Morales mostram problemas no suporte e a mensagem de que não é possível resgatar a conta. Reprodução O g1 também encontrou em um dos pontos da World Elaine Oliveira, de 40 anos, que perdeu a conta e ficou sem a segunda parcela do dinheiro. "Eu perdi a minha senha e não consegui mais entrar e sacar. Tentei falar no suporte e não consegui porque não tem opção para recuperar a conta. A atendente aqui informou que não tem como eu resgatar e nem fazer novamente a verificação", afirmou. A dificuldade para falar no suporte também foi relatada pelo usuário Nilson dos Santos, de 39 anos, que está tendo problemas para receber a segunda parcela do pagamento. "O suporte é robótico e chega um momento que ele não responde mais. Aqui no ponto de coleta de íris, os funcionários sempre direcionam seu problema para o chat no World App", disse. Sem ajuda, ele disse que pensa em fazer um boletim de ocorrência contra o projeto. Nilson dos Santos afirma que não consegue sacar a segunda parcela do valor. Darlan Helder/g1 No caso de Vivian, Marilis e Elaine, elas podem ter perdido o acesso à conta ao desinstalar o app ou por não terem feito o backup na tentativa de resolver seus respectivos problemas. Na central de ajuda da World, no item "Estou tendo problemas para entrar na minha conta", a World diz que a desinstalação do aplicativo é a última alternativa para recuperar o acesso, pois há riscos envolvidos nesse processo. "Uma última opção é tentar excluir e reinstalar o aplicativo. É importante entender que excluir o aplicativo pode significar perder permanentemente sua conta se você não tiver recursos adequados de restauração em vigor (número de telefone e backup da conta com senha válida)", diz a empresa. A World não explica em sua central de ajuda o motivo pelo qual a desinstalação do app pode impedir o acesso do usuário. No entanto, sabe-se que o World ID (registro da íris) está vinculado ao World App, o que pode ser a causa do problema. "O World App permite que você prove de forma segura e anônima que é um humano único online com o World ID", explica a empresa na página dedicada ao app. Ao g1, a World confirmou a informação presente em sua central de ajuda e afirmou que a opção de backup é exibida assim que a pessoa se inscreve no World App. Ponto de coleta de íris da World em um shopping da Zona Sul de São Paulo. Darlan Helder/g1 O g1 também flagrou um funcionário da World lamentando por não conseguir ajudar, afirmando que ele era apenas um terceirizado. A situação ocorreu enquanto Cristiano Barbosa, de 52 anos, buscava informações sobre o recebimento da criptomoeda em um endereço da empresa na Zona Sul de São Paulo. Apesar de acreditar na tecnologia da World, Cristiano afirma ter sido enganado, pois foi informado por um funcionário da World de que receberia cerca de R$ 300 por mês. Assim como os demais, ele fez o registro da íris em dezembro e, agora, em janeiro, tem R$ 24,77 para sacar. A quantia maior oferecida pela World geralmente é paga na primeira parcela, enquanto as demais, distribuídas ao longo do ano, tendem a ser menores. "Na unidade do Bosque da Saúde (Zona Sul), me disseram que eu ia receber em média R$ 300. O rapaz aqui me explicou que não, que agora eu tinha só três moedas [para converter para real]. Ele me fez retornar o valor ao cofre e, agora, pode ser que o valor que eu tenho fique maior ou menor, vai depender da variação", diz. Cristiano Barbosa afirma que foi enganado ao ser informado de que receberia cerca de R$ 300 todo mês. Darlan Helder/g1 World fere direito do consumidor, dizem especialistas Para Gabriel de Britto Silva, advogado especializado em direito do consumidor, o alto número de reclamações, a falta de esclarecimento sobre prazos e transferências e a perda de acesso ao app após sua remoção indicam que a World viola direitos básicos do consumidor. "A World tem o dever de prestar informações claras e precisas suficientes sobre a forma de uso do app, sobre como e quando as criptomoedas serão transferidas e sobre as consequências de remoção do app", diz Gabriel de Britto. Os serviços e aplicativos que operam no Brasil também estão sujeitos à legislação brasileira, e precisam atender requisitos de transparência e comunicação clara e no idioma português, completa Patrícia Peck, advogada especialista em direito digital. Gabriel de Britto explica que o consumidor lesado pode entrar com uma ação no juizado especial cível mais próximo, pedindo que o contrato seja declarado inválido. Além disso, a World poderia ser condenada a excluir os dados de íris e a pagar indenização por danos morais. "Para uma pessoa comum, a oferta é atrativa, mas o uso do app acaba sendo difícil e gera frustração. Há dificuldades para entender o funcionamento, resgatar o valor, tirar dúvidas e exercer direitos, inclusive para obter atendimento. Apenas o processo de coleta é facilitado", diz Patrícia Peck. O g1 também procurou a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), que informou estar analisando o tema. Segundo a entidade, por se tratar de um assunto novo, é necessário um aprofundamento maior nas denúncias. O que diz a World "A World oferece um canal de suporte no World App, pelo qual os atuais participantes podem esclarecer suas dúvidas a respeito dos tokens. Esclarece também que os operadores dos espaços físicos são o ponto de contato para orientação sobre o processo de verificação. O back-up do World App é fundamental para a utilização do app. No momento do download do World App, as pessoas têm a opção de fazer o back-up no local de sua preferência ou incluir um número de celular para recuperar a sua conta, o que é opcional. Não há período mínimo em que o World App precise estar instalado, podendo haver a desinstalação e a reinstalação, desde que tenha sido realizado o back-up." World: conheça projeto que paga criptomoedas por registro de íris LEIA TAMBÉM: Após Google, Apple renomeia Golfo do México como 'Golfo da América' em app de mapas nos EUA Como um celular pode explodir no bolso de uma pessoa? 'Stalking': entenda quando a perseguição na internet se torna crime 'Alerta severo de chuva': por que alguns celulares não recebem os avisos da Defesa Civil Filtro de IA que mostra pessoas - e animais - abraçando Jesus viraliza Por que os jovens estão deixando de usar aplicativos de relacionamento?

  13. Segundo a companhia, mudança valerá para quem usar o Apple Maps nos Estados Unidos. Nos outros países, o local continuará a ser identificado como Golfo do México. Apple Mapas brasileiro mostra o "Golfo do México", que passará a ser identificado como "Golfo da América" nos EUA Reprodução/Apple Maps A Apple renomeou o Golfo do México como "Golfo da América" para os usuários norte-americanos do seu aplicativo de mapas, em acordo com um decreto do presidente Donald Trump, segundo a agência France Presse. Agora, pessoas que usarem o aplicativo Apple Maps nos Estados Unidos terão o local identificado como "Golfo da América". No entanto, aqueles que acessam o serviço do exterior continuarão a vê-lo como Golfo do México. A decisão da Apple ocorre depois que o Google mudou o nome do local para "Golfo da América" para usuários de sua plataforma de mapas dentro dos Estados Unidos, na segunda-feira (10). O Google informou que usuários fora dos Estados Unidos verão ambos os nomes. "Pessoas que usam o Maps nos EUA verão 'Golfo da América', e pessoas no México verão 'Golfo do México'. Todos os outros verão os dois nomes", escreveu a companhia a usuários que questionaram a alteração. Segundo o site norte-americano The Verge, o sistema de mapas do Microsoft Bing também alterou o nome para 'Golfo da América' para usuários dos EUA. No Brasil, o local continua aparecendo como Golfo do México. O presidente republicano assinou o decreto para mudar o nome do Golfo do México logo após assumir o cargo, em 20 de janeiro. Governo Trump barra agência de notícias que se recusou a trocar nome do Golfo do México Google doou US$ 1 milhão cada para posse de Donald Trump Google anuncia mudança de nomenclatura de Golfo do México para Golfo da América nos EUA O que é o Golfo do México? Maior golfo do mundo, o Golfo do México é cercado por terras da América do Norte e da América Central. A região tem uma superfície de aproximadamente 1,55 milhão de km², e seu subsolo é rico em petróleo. Além dos EUA e do México, o golfo também banha Cuba. Na ordem que troca o nome do Golfo, Trump justifica que a região foi uma artéria crucial para o comércio nos Estados Unidos e continua sendo uma área vital para a indústria marítima do país. A presidente do México, Cláudia Scheibaum, disse no dia 29 de janeiro que enviaria uma carta ao Google contra a mudança de nome. Ela argumentou que "não cabe a um país" decidir sobre essa questão, "e sim uma organização internacional". Trump fala sobre mudar o nome de Golfo do México para "Golfo da América"

  14. Comunicado foi aprovado por 58 países, incluindo a China e membros da União Europeia, e estabelece como prioridade a garantia de que a inteligência artificial "seja aberta, inclusiva, transparente, ética, segura, protegida e confiável". O vice-presidente norte-americano JD Vance durante reunião em Paris REUTERS/Leah Millis Os Estados Unidos e o Reino Unido decidiram não assinar, nesta terça-feira (11), a declaração da Cúpula de IA de Paris, na França, que pede uma inteligência artificial inclusiva, ética e sustentável, entre outros pontos. O comunicado foi aprovado por 58 países, incluindo a China e membros da União Europeia. No documento, os países estabelecem como prioridade a garantia de que a IA "seja aberta, inclusiva, transparente, ética, segura, protegida e confiável, levando em conta as estruturas internacionais para todos", além de a necessidade de "tornar a IA sustentável para as pessoas e o planeta". O governo britânico disse que a declaração "não forneceu clareza prática suficiente sobre governança global" e também não "abordou suficientemente questões mais difíceis sobre segurança nacional e o desafio que a IA representa para ela", segundo um porta-voz citado pela Reuters. DEEPSEEK: Por que o chatbot chinês poderia ameaçar protagonismo dos EUA em IA DeepSeek, ChatGPT e Gemini: o que cada IA faz melhor no dia a dia e as principais diferenças Os EUA não explicaram imediatamente o motivo de não assinarem o documento. No entanto, o vice-presidente norte-americano, JD Vance, esteve presente na cúpula e fez críticas a uma eventual "regulamentação excessiva" do setor, segundo a AFP. "Acreditamos que a regulamentação excessiva do setor de IA pode matar um setor transformador", disse Vance em seu discurso a centenas de líderes, incluindo os copresidentes da reunião Narendra Modi, primeiro-ministro indiano, e Emmanuel Macron, presidente francês. Além disso, Vance afirmou que fazer parcerias com "regimes autoritários" para desenvolver ou regular a IA é um erro, em um recado à China, que estava representada na reunião. Em meio às tensões comerciais entre Washington e Pequim, o vice-presidente norte-americano declarou que "se associar a regimes autoritários significa acorrentar sua nação a um mestre autoritário que busca se infiltrar, se estabelecer e assumir o controle de sua infraestrutura de informações". Como exemplo, Vance citou exportações "altamente subsidiadas", como a tecnologia 5G da China. Além disso, o vice-presidente disse que os Estados Unidos "são líderes em IA" e o governo de Donald Trump "pretende que permaneçam assim". "Faremos tudo o que pudermos para promover políticas que fomentem o crescimento da IA", acrescentou. O vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Guoqing, que estava presente nos debates, não falou na sessão plenária. Por que a IA chinesa DeepSeek é apontada como ameaça ao protagonismo dos EUA?

  15. Ferramenta de inteligência artificial estará presente mesmo em modelos mais baratos, como o Dolphin Mini, que contará com mais de 10 câmeras e sensores espalhados pelo carro. Dolphin Mini é um dos carros que terá IA da DeepSeek divulgação/BYD A BYD anunciou na segunda-feira (10) que vai implementar a solução de inteligência artificial DeepSeek em seus veículos. O objetivo é auxiliar os sistemas de direção inteligente dos carros, incluindo modelos mais baratos. A adoção da inteligência artificial DeepSeek faz parte de um sistema de direção assistida, chamado de "Olho de Deus". A nova tecnologia, segundo a BYD, estará em 21 de seus carros, incluindo o pequeno Dolphin Mini, carro elétrico mais barato da marca no Brasil e que custa a partir de R$ 118,8 mil. A versão destinada para carros de entrada, como no Dolphin Mini, utiliza 12 câmeras e 17 sensores espalhados pelo carro. Modelos mais avançados adicionam outros componentes e triplica a capacidade de processamento de dados, recebidos a partir destes equipamentos. LEIA MAIS LISTA: veja quais foram os 10 carros mais vendidos do mundo em 2024 Novo leilão da Receita tem carros como Kadett e Astra a partir de R$ 800; veja como participar Primeira scooter elétrica da Yamaha custa R$ 33.990 e chega em fevereiro; veja detalhes G1 testou o novo BYD Yuan Pro O sistema inclui funções como estacionamento remoto e navegação autônoma em rodovias, que antes estavam disponíveis somente em veículos mais caros da marca. Além da BYD, outras marcas concorrentes da China já anunciaram a implementação da IA DeepSeek, como: Geely: grupo responsável por carros como Volvo, Smart e Lotus; Great Wall Motors (GWM): marca presente no Brasil desde 2023, com veículos como Ora 03 e o Haval H6; Leapmotor: marca parceira da Stellantis, grupo que controla nomes famosos como Fiat, Jeep e Peugeot. BYD rivaliza tecnologia com a Tesla A BYD é a principal rival da Tesla na China e cada vez mais também no exterior. O anúncio da última segunda levou os analistas a sugerirem que uma nova guerra de preços está próxima. A Tesla disponibiliza funções semelhantes em seus carros com preço a partir de US$ 32 mil (cerca de R$ 185 mil). "A direção autônoma deixou de ser algo raro e distante, é uma (...) ferramenta necessária", disse o fundador da BYD, Wang Chuanfu, em evento transmitido ao vivo. Ele antecipou que esta tecnologia será, em um futuro próximo, "uma ferramenta indispensável como os cintos de segurança ou os airbags". A montadora afirmou que a incorporação do DeepSeek ajudará a melhorar a tecnologia de direção autônoma. A empresa de IA ganhou destaque no noticiário em janeiro quando apresentou um chatbot comparável aos seus rivais americanos por uma fração do custo. As ações da BYD subiram 4,5% nesta terça-feira na Bolsa de Hong Kong, depois de uma alta de quase 20% nos dias anteriores ao evento de segunda-feira.


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O Blog do Anísio Alcântara foi publicado no dia 25 de Março de 2012